Fui cortar o cabelo. Como é hábito, fui a um cabeleiro ( barbearias é demasiado arriscado para mim, dado não ter a noção mínima de como está o campeonato. Só sei que o Porto levou na pá um dia destes ). Entrei num daqueles salões do centro de Lisboa, pessoal com todos os dentes da frente, mais piercings que eu, mais tatuagens que a Ana Malhoa.
Como é habitual, lá se vai lavar a cabeça antes do corte, e novamente lá vem um gajo lavar-me a cabeça e mete-se com as putas das massagens - isto é algo que já devem ter reparado ou que podem confirmar com toda a gente que vá a um cabeleiro a armar ao pingarelho - ao couro cabeludo e fico sempre com esta certeza infeliz:
Porra nunca uma mulher me agarrou a cabeça assim na vida, foda-se. Não devia não devia gostar assim de ter um gajo a esfregar-me a nuca, mas estes gajos sabem, porra.
Está provado pandemicamente que ficamos apreensivos com isto, em conversas de café confessamos entredentes que gostámos, abertamente nunca mas partilham ah porra a minha mulher não me faz massagens assim mas o Caló tem umas mãos de fada não vejo a hora de ter outra vez o cabelo com meio centímetro a mais.
7 comentários:
Quando quiseres mãos de mulher na tua cabeça, avisa. A Patrícia faz umas massagens fantásticas. Pena que só se fique por uma cabeça.
Só me calham gajos, pá. Onde é a Patrícia?
Carcavelos. Pergunta à Pólo pelo Bruno Vicente.
Penso que esta situaçao e de natureza assexuada, tal como nos ginecologistas...sao profissionais :)
Para os mais sensíveis é fechar os olhos e trocar um qualquer Aguinaldo por uma Katy Perry de Massamá...
Ah ah ah.. eu cá tenho dias em que me sentia com coragem para pagar à cabeleireira para continuar com massagens durante horas..
Ah, e ao meu médico de acupuntura também.. mas isso já sao outros quinhentos.. :)
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