quarta-feira, janeiro 30, 2013

Ping-Pong a 3 tabelas

Volta a semana e Prezado fica entretido num permanente jogo de tabelas: O tabuleiro é o meu computador e o meu cérebro divido a meio em 3 partes iguais, uma para mim uma para o chefe e outra para o patrão. O jogo consiste em pedirem que faça o meu trabalho mas sempre fazendo 3 tabelas, a minha que vai sempre à trave, a tabela ao fundo que é do chefe e que marca sempre um ponto e a tabela resultante que marca 3 pontos. O objectivo é a cada movimento do tabuleiro fazer sempre 3 tabelas de modo a que o layout proposto fique, a cada turno, ao gosto do chefe e do patrão mas à 3ª tabela volte a ser aquilo que uns chamam de "design" e que o fiscal de linha e o guarda-freios deixem passar sem notar. Ganha quem fizer mais alterações ao layout original e consiga ter um dos elementos que pediu originalmente inalterado, depois de eu já não conseguir dar conta de tudo.
Diga-se que no Ping-Pong a 3 tabelas já tenho 10 anos de experiência, cinto negro terceiro dan e uma costela rachada. No próximo torneio penso se devo ou não voltar à estratégia Hiroshima, também conhecida por Eu-não-tenho-opinão-e-obedeço-cegamente-como-todos-os-tugas-devem-fazer, a fim de receber o mesmo ao fim do mês e poupar um guito em pastilhas para tosse.

segunda-feira, janeiro 28, 2013

Mais uns que emigram.
Estes estavam bem, mas depois repararam que a saber fazer o que fazem, podem ganhar muito mais. No fundo o português emigra por falta de auto-estima: Sabendo disto e continuando a viver cá, vê-se a ser tido como burro.

domingo, janeiro 27, 2013

Good vibrations

Estava eu contente da vida por Alfama a beber uma jola e na conversa quando o tema "energias" aparece.  Fossem alternativas e conseguia ter uma opinião construtiva. Mas não. Era o Reiki. Que me estraga a disposição sempre que aparece, e este é o unico efeito que reconheço ter em mim. Depois vem a pergunta chave:
– Não sentiste nenhum efeito?
– Não. Mesmo.
– Mas só confias nos teus sentidos? eles são fáceis de enganar.
Prezado, cansado de temas de encher chouriços olha parado a parede do tasco coberta de fotografias de Alfama e pensa que o reiki é como as políticas económicas deste governo: Passos diz que 2013 é o ano do fim da crise, diz que o regresso aos mercados é um sinal muito positivo para Portugal, economistas confirmam e dizem que estamos no caminho da recuperaçâo, banqueiros esfregam as mãos com os lucros na banca, mas toda a gente que conheço anda nas encolhas na mesma e com um ordenado a menos.
– Ok, tens razão, realmente não posso confiar nos sentidos, é verdade.
Na feira da Ladra há quem vasculhe o que os pobres deixam para trás

sábado, janeiro 26, 2013

Empreendedorismo?

Sim, mas para adultos.

Portanto esta semana aprendi que devo apreciar o facto de poder discutir com o patrão que ele está errado mesmo que tenha de explicar duzentas vezes a mesma coisa até ele perceber ou até ele me convencer que estou errado, já que no fim o resultado vai ser melhor para todos e, a memória é curta é verdade, noutros tempos "discussão" não era só uma palavra mais aguerrida para "debate" como a que usei 3 linhas acima, mas uma discussão real e a evitar.
E o dramático nisto é que trabalhar assim é um privilégio. Foda-se.

quinta-feira, janeiro 24, 2013

Por falar em instagram

Além do da Ana Malhoa, também já posso seguir o da pipoca. Mas aposto que me rio menos.

quarta-feira, janeiro 23, 2013

Sube Buraca


A Ana Malhoa é o meu case studie favorito. Sigo tudo o que ela faz, o instagram, o twitter, o facebook, o site, até o carro dela eu sigo. Até as mamas. Mas aí fico meio confuso porque não sei para que lado seguir, uma aponta para um lado e já me perdi sigo a Ana Malhoa. A Ana Malhoa é a unica estrela portuguesa de nível planetário na sua própria categoria - descubram-na - , meto-a ao nível da Alexandra Solnado, uma fala com deus outra fala com milhões de fans. O video que lançou hoje é tão bom que nem consigo descrevê-lo. Só sei que foi realizado por uma lata de tremoços, em part-time.

Edit: Vou ressabiar um pouco. Porque realizador era outra das profissões que gostava de seguir, quando tinha uns 15 ou 16 anos. E se na altura isso queria dizer apenas que gostava de fazer planos impossíveis e copiar westerns, hoje diria que gostava de contar histórias, histórias onde não aparecem planos quase repetidos, onde aparecem avisos de saídas de emergência, onde aparecem extintores, onde a história é a subida de 15 gajas de cu bom de roupa assimétrica e 3 bimbos a quem não confiaria o arranjo dum pára-choques ao segundo andar de uma discoteca, onde interrompem um jogo de xadrês deitando abaixo um peão foda-se caralho um peão de plástico foda-se vejam o sétimo selo no youtube, caralho, vejam qq coisa vejam o peso das peças a força a forma das peças são esculturas não são peças de um xadrês da Majora foda-se é o rei o rei que se tomba aí é que tá a simbologia e a porra da cena devia demorar o dobro do tempo porra tudo mal tudo tudo e depois o som caralho o som mas foram buscar o som onde? à net? a um Casio de 86? Perceberam ao menos como é difícil fazer foley? Mas eu percebo: quando começa a música, que é pior que isto tudo, já nem ligo.

Breaking badly

Hoje, pelo meio de uma tarefa espetacular onde invariavelmente remetem "comunicação visual" para o campo do empirismo e da dica de café percebi que todos podemos ter uma falha ética qualquer e, como no Breaking Bad, alinhar por um ganha-pão menos convencional em desespero de causa. Infelizmente os designers só darão para putas.

terça-feira, janeiro 22, 2013

Teoria geral unificada para 2013, uma tentativa

Ontem falava com uma amiga que está desiludida com o país. Sinto-me na obrigação de tentar explanar a realidade como ela é para que possa encontrar a paz. Se pelo caminho chegar a mais alguma conclusão ou ajudar mais alguém, tanto melhor. Seria a primeira vez que acontecia desde que ajudei a senhora no hospital a marcar uma chamada para a dona Odete, no telemóvel.
Tens de ser positiva. As pessoas negativas não atraem nada senão miséria morte pestilência e edições antigas da Nova Gente.
Na realidade o mundo nunca foi bom. É-o pontualmente, para o Hugh Hefner quando inventaram o Viagra, irá ser bom quando o Donald Trump quando descobrir o restaurador Olex ou uma gilhotina o que vier primeiro, é bom para o Eusébio que vive em alpha desde 87. Dizem que nos meses que não tivemos governo, na altura do Guterres em fuga, as ruas foram pavimentadas a ouro e as crianças sorriam.
Mas, já na Grécia antiga os relatos dão conta da devassidão das gente e da corrupção no estado. A grécia caiu. E Roma caiu. Até o Salazar caiu. O Salazar, já viste?
A ilusão de um mundo bom e justo é coisa que nos incutem quando temos a cabeça tenra e maleável. Não nos avisam do tal calhau rampa acima rampa abaixo e da ausência de palmadas nas costas ao fim do dia. É duro bem sabemos mas calha a todos até ao Valentim Loureiro.
Se o Cavaco elimina as pescas e a agricultura e depois vem dizer que a aposta em que é necessário arriscar é em dildos auto-lubrificados, acredita que tem o seu quê de verdade: Ele soube seguir em frente. Largou o que acreditava que não funcionava - para ele - e seguiu em frente. É o que todos temos de fazer. O tempo, só o há o que vem.
Todos os dias são dias de construção. Para cima.
Por isso, minha cara, emigre.

segunda-feira, janeiro 21, 2013

Jantar anónimo

Manda a regra aprendida há uns anos que todos os jantares sejam marcados a horas incomuns ( aqui fica a dica, Pólo Norte explica melhor, que eu só tenho conhecimentos de psicologia na óptica do utilizador ), como às 20:46H, assim ninguém esquece. Infelizmente calhou apanhar gente pontual na mesma proporção em que se apanham deputados honestos: 3 já lá estavam, eu cheguei à hora certa, os convivas, os emigras, os que não amamentam e os quinados na testa chegaram depois.
O que se passou, como visto de dentro dos miolos do Prezado:
20:46 continuo no metro, a contar com o atraso previsto igualmente para todos. 21:00 vou a subir a rua e lá longe topo muito ao topo lá em cima uma blogger muito grande. Fiquei na dúvida se seria mesmo e esperei para confirmar. Fui lá dentro. Liga-me a emigra. Entretanto está um grupo de 3 pessoas muito agitadas, especialmente uma de coisas às cores. Só pantones. Vejo um tipo de barbas, pode ser que sim que seja, mas estando alguém que bate com a testa em todos os candeeiros da rua antes de entrar agachada no restaurante só pode ser esta gente sim bom, a dos sapatos mala oculos às cores tá aqui à frente só pode ser balbucio qualquer coisa, acho que grunhi uma cena qualquer, já não falava com pessoas desde março, GROOHN MESA, e penso Porra, é igual ao boneco. No 15º esquerdo lá em cima a outra a grande, pouco mais abaixo no 13º dto o barbudo.
Mesa, copos e silêncio. Como eu gosto. Curto bué gente calada. Especialmente porque em grupos faz-me confusão haver silêncio. Claro que atribuo isso à minha própria pessoa, como toda a gente, se estão todos calados é porque fiz qualquer coisa mal devo ter a braguilha aberta e vê-se a algalia ou tenho ranho pendurado no nariz ou então a secção de economia do Expresso tapa-me a cara e meia. Lá aconteceu, depois de 25 ice-breakers, arrancar um "hoje esteve cá uma ventania" de uma delas. Depois de falar de desgraças, as desgraças unem as pessoas foi o que eu pensei, no meu caso é design, mau patronato, psoríase e ser canhoto, mamei 3 imperiais entre isto, lá chega a anfitriã - e eu já a suar de tanto esforço com os ice-breakers - e daqui para a frente é uma espiral decrescente e aflitiva, um fuga da realidade sem ajuda de psicotrópicos e sem amamentar. Mais men menos men, a mesa passa a ser uma tábua de provas de mau gosto, desde canecas com cavalos a sabonetes de alcatrão passando pelo borda d'água que promete filhos fortes alvos e de olho azul a todos os portugueses - afro-descendentes incluídos - para 2013. Lançado o caos depois de já ninguém conseguir parar a ursa majoris, já só me lembro de vir a conta e invariavelmente vem ter comigo estou a ficar velho, os cabelos brancos dão-me uma aura desmerecida de respeitabilidade, há alguém que reclama que alguém meteu lá um queijo a mais mas quanto às 20 imperiais, já ninguém pôs a mão no fogo que estivessem a por a unha.
Tímida e igual ao boneco, uma das convivas meteu-se na alheta, perdendo a Fabiana e os seus incríveis dotes num ritual de iniciação que faço sempre questão de apresentar a quem vai ao Cais. O pessoal de fora reclama que aquilo não é strip a sério, segue-se longa discussão sobre as virtudes de strip de qualidade, a necessidade intrinseca de só ser feito por mulheres boas e a discussão óbvia sobre se a Fabiana é uma mulher ou duas.
Quando é que fazemos outro?

domingo, janeiro 20, 2013

Google Analytics novo = big brother


A Luna anda a ler o meu blog. Será que anda a ver se ponho algum novo dilema ético online?

Escolho o baço ou o almoço

Esta semana tive trabalho extra, implicando noitadas todos os dias. O que teve por consequência ter de almoçar e jantar fora todos os dias. Decorrendo disso, comi quase sempre no Nova Arcádia. O que teve como resultado a semana de trabalho se ter transformado numa semana gastronómica. Com efeito, ganhei 20 kg. Fruto disso, acho que estou a fazer a digestão do mesmo prato de caril desde quarta-feira.

sexta-feira, janeiro 18, 2013

Agora é o tempo do manifesto

Tenho um amigo que faz colecção de ódios. Manifesta-os numa caricatura dele mesmo, uma maneira de exagerar ódios pequenos mas reais, uma forma de escape. Odeia brasileiros, anjos, ciganos, golfinhos, gatos, gente burra, políticos, incompetência, funcionários públicos em geral, professores em particular, artistas, o Relvas, comunas, perder tempo e Lovers.
Lovers. Lovers é o termo que usa para definir aquelas pessoas que não conseguem lidar com as suas emoções e ficam obcecadas com uma paixão qualquer, perdendo a noção da realidade que as rodeia. São irracionais a partir de certo ponto, a partir do qual já não há volta a uma conversa normal. Diz ele que os Lovers são a pior coisa do mundo. Particularmente os dos gatinhos, os dos anjinhos, os dos golfinhos. E todos os Não-Lovers conhecem estas pessoas.

Com o pessoal da blogosfera já fui desafiado e desafiei que escrevessem um post anti-gatos. Sabemos o risco de fazer esta piada e nunca o fizemos por conhecer as consequências. Tenho centenas de posts contra deus, o Passos em geral e todos os políticos em particular, jornalistas, canais de televisão, empreendedores, polícia, um pouco de tudo. Mas se quero ter comentários, é falar de gatos.
Esta semana, a blogosfera esteve refém dos Lovers. Deixem-se de filosofias, parem de racionalizar: são trolls. No mundo real, dizemos "ah, ok, mas já contas da tua colecção de fotos de gatinhos, tenho de ir lavar a casa de banho e fazer o IRS ainda antes do almoço", mas num blog toda a gente tem de os gramar. 

Crítica de televisão

Tive acesso ao Syfy, alguém me explica o que é que se passou ali?
Os filmes ou séries, ou tele-filmes ou qualquer coisa que seja aquele formato indescritível são tão ignóbeis que quase não consigo descrever o que vejo em termos deste universo.
Parecem templates de filmes: dá-se um guião comum, que é escolhido de uma pilha de 3 - Dinossauros, Extra-terrestres e Viajantes no Tempo - e insere-se um actor diferente sempre mau em cada papel, o mais esterotipado possível para não complicar, depois pega-se nos diálogos sempre iguais, eles lêem-nos no teleponto, filmam tudo em HD e já está.
O HD aqui é muito importante porque o Syfy é um canal para geeks.
Depois de tudo filmado no sul da Flórida, sem um único cenário criado de raiz, metem um monstro / alien / viajante do tempo num template de 3D / Pós-Composição e pronto. No caso do 3D, aproveitam a animação já feita: um bipede é um bipede e isto tanto dá para animar uma galinha, um T-rex ou um porco em pé: siga. A banda sonora tem sempre os mesmo 2 minutos de sinfónica Casio RT48 pré-aquecida e repete-se em todos os momentos de tensão. Todos os 2 minutos há alguém a ser esmagado / deglutido / implodido.
E há mesmo um canal assim.

quarta-feira, janeiro 16, 2013

Ora em Janeiro de 2013

Há coisas que não mudam.
Passos pode dizer que este é o ano da inversão. Soares não pode ir a um hospital privado. Isaltino não pode ir para a prisão. Portas não pode explicar submarinos e Pandurs. O acordo ortográfico podia ser revogado. A EDP podia ter concorrência mas não tem. os ISP's podiam não parecer monopólios. Fátima Felgueiras podia ir presa. Os jornalistas podiam encostar políticos à parede. A casa dos segredos podia ser transformada em sal. A Pépa pode ter a mala dela. A gasolina pode subir. O pessoal dos cafés pode pagar por uma máquina registradora com software e actualizações pagas e mandatórias. O Tejo pode ter marés. O passe social pode subir. Os carros anteriores a 98 não podem andar em Lisboa. Os carros de 98 podem pagar taxa para circular em Portugal. O canal 2 pode continuar. Os empreendedores podem ser só fogo de vista. As empresas podem falir. Os políticos podem ser todos iguais. Poderei um dia dizer que há excepções. O barril de petróleo pode ter o valor de há 5 anos atrás. A gasolina não pode baixar. As finanças podem levar metade do que faço. O Governo pode não querer ajudar ninguém. Podemos todos pensar que estamos a dar dinheiro a um monte de incompetentes irresponsáveis. Posso viver com gente que vive ressabiada.
E eu cá me aguento. Não posso é ouvir B Fachada.


É fartar vilanagem. Aluguem isto tudo aos suecos, foda-se.

segunda-feira, janeiro 14, 2013

Bolas

Eu vinha no metro a pensar e tinha chegado a várias conclusões: tinha percebido qual era o problema na espiritualidade actual e tinha feito uma lista mental de previsões para 2013. Como pelo caminho me esqueci de tudo, vão penar como eu.

domingo, janeiro 13, 2013

Portanto

A noite meteu revivalismo metal, dores no pescoço, putos atirados até ao outro lado da pista, elfos, góticas ( das gordas, as magras esqueléticas desapareceram todas nos anos 90 e ficaram as gordas, um fenómeno que acho que é culpa dos Evanescence, os Nickelback do gótico ), Deicid, anões, pessoas com menos de 20 anos que conhecem os primeiros albuns de Metallica, corpetes, plataformas, cerveja a metro, Ratos de Porão, crowd-surfing, sono a menos, esbarrar em colegas de trabalho todos queimados, Type o-negative e dores no pescoço. Depois dormi 4 horas, morri várias vezes mas não podia perder tempo com essa treta de ficar parado e lá fui à minha vida.

quinta-feira, janeiro 10, 2013

Pois, o tema do dia. Porque foi um dia divertido, graças à Pépa.

Como é sabido para quem segue aqui o estaminé, o Prezado está a maior parte do tempo à esquerda do Bloco, a resvalar para o anarco-nacionalismo. O que pode dar azo a despejar uma tonelada de impropérios a uma beta queque afectada desfasada da realidade sem noção e tal, mas não. Não vou dizer que a Pépa é uma beta queque afectada desfasada da realidade sem noção. Porque não é isso que me interessa apontar, já que uma beta queque afectada desfasada da realidade sem noção é coisa que não me faz grande confusão, sempre houve por aí muita beta queque afectada desfasada da realidade sem noção. O que me faz confusão é haver uma marca - que não vou fazer publicidade porque não merece a publicidade que não soube aproveitar - que faz uns videos para um nicho de mercado ( umas 15 pessoas, Fashion Bloggers ) e espera que a internet seja um meio estanque, onde só outras betas queques afectadas desfasadas da realidade sem noção vejam os videos e não achem estranho o facto da Pépa falar como se o seu maxilar tivesse tomado um Atarax - publicidade ao Atarax, sim - e doze minis em cima.
No meio da barrigada de riso da tarde, a tal marca puxa a ficha e tira os videos da net. O que é impossível, como é sabido por todos menos pela tal marca: Tudo o que já esteve na net, estará para sempre na net. E se toda a gente visse o video? não é esse o objectivo da publicidade? o que era o pior que podia acontecer? haver que gente que não gosta ( mas vê )? a tal marca implodiria de vergonha? Bom, em publicidade acho que todas as marcas já deram tiros nos pés bem maiores e piores, por serem voluntários. Este não era grave, parece. Pior, pedem desculpas por fazer uma campanha. Bimbos.
É um dos problemas do pessoal do Marketing que não percebe muito de net. Vê aquilo da net como um sítio onde tem o facebook e uns likes e é como uma televisão sem comando. Uns bimbos, na prática. Têm a tecnologia mas ainda não têm a cultura da tecnologia. Aquela onda faz-me-aí-um-print-do-email-para-enviar-por-fax.
Do pessoal e eu sei mesmo eu sei não se fala mal dos colegas mas do pessoal que se lembrou de fazer os videos fico sem saber se vivem num meio profissional tão fechado assim que chegaram ao ponto de não perceber que a dicção da Pépa é ridícula, e não perceberem também que ela é um arquétipo perfeito para comédia ( e não o aproveitarem ).
O maxilar da Pépa sozinho é melhor que um Nilton inteiro.

terça-feira, janeiro 08, 2013

falta de categoria

No aventar há votação para blogs do ano. Como é hábito, fui lá espreitar as categorias onde o PPC encaixa: Sátira, política, cultura, diário, fotografia, ilustração, poesia, local, história, ficção. Como sobram culinária, bola, moda e ecologia, não é por falta de categoria que fico sempre de fora. Para o ano logo se vê.

domingo, janeiro 06, 2013

Lá pró rio

Fui para ali para os lados de Belém, onde penso que se encontram a maior parte dos pasteis de nata conhecidos no universo. Cientistas de todo o mundo visitam a zona onde se estudam as colisões dos pastéis, em busca do pastel de Deus. Enquanto ali andei vi uma acontecer, um facho de luz impossivelmente brilhante rasgou as nuvens não ceguei porque o novo bunker dos coches estava à frente e serviu de pentaprisma rasgou a Calçada da Ajuda incinerou o quartel 24 graus deslocou-se o quartel, cerca de 200 vezes a distância entre estas duas linhas aqui dizem as crónicas da altura D. João V tirou 3 dias de sabática para ver o facho ao que o armou cavaleiro por o ver de tão grande valor, dito isto voltou a Alcobaça e eu voltei a casa mas saido do Poço do Bispo, mais escuro, a comer um pastel de nata que escapou e a anotar possíveis alibis para escrever, mais logo, uma misturada com pasteis de nata e D. João V, mas sem sucesso.
Este país está a cansar-me.

sexta-feira, janeiro 04, 2013

Ser feliz com pouco

Pensar que hoje é segunda-feira e ver no canto do ecran que me enganei por quatro dias. Todo trocado dos feriados.

quarta-feira, janeiro 02, 2013

Banda sonora

Calhou ter apanhado o Rui Pragal da Cunha a meter som. Autor de uns hinos de anos 80 importantes e que fizeram história como os primeiros temas portugueses a passar em pista de dança, fez uns remixes interessantes dos seus próprios temas que não resolviam o problema das musicas originais.
- Foda-se o "Paixão" tem uns 10 minutos e aquele cliché de 80's de subir uma oitava antes de acabar e os remixes insistem sempre na asneira.

terça-feira, janeiro 01, 2013

Fim de ano quase não era

O pessoal sai à pele para o revellon e apanha um taxi.
Infelizmente ninguém sabia que o trânsito estava proibido à volta do Terreiro do Paço, o que deu direito a um tour pela cidade ( e nisto apanhámos um cabrão de um polícia munícipal que achava que dar informações sobre caminhos alternativos não era trabalho dele ).
Também ninguém sabia era que o taxista tinha um profundo conhecimento de muita coisa, inclusivé sobre teoria da relatividade e anedotas e uma combinação das duas, que aliadas a uma velocidade média de 40km/h conseguiram transformar meia hora num semestre.
Acho que o facto de irmos todos mascarados levou o homem a pensar que eramos estrangeiros, o que deu direito a explicar o que é o Gambrinus e o Tavares Rico várias vezes e... contar como o melhor amigo dançava muito bem, que era alentejano, que era filósofo, que era malandro, que era engraçado e que contava anedotas. Infelizmente começou a contá-las sem ter dado tempo a responder que não, não queriamos anedotas de senhoras casadas. E assim se passa o fim de ano à porta da discoteca.
Bom ano ao pessoal do PPC. ( o original ).