Ontem falava com uma amiga que está desiludida com o país. Sinto-me na obrigação de tentar explanar a realidade como ela é para que possa encontrar a paz. Se pelo caminho chegar a mais alguma conclusão ou ajudar mais alguém, tanto melhor. Seria a primeira vez que acontecia desde que ajudei a senhora no hospital a marcar uma chamada para a dona Odete, no telemóvel.
Tens de ser positiva. As pessoas negativas não atraem nada senão miséria morte pestilência e edições antigas da Nova Gente.
Na realidade o mundo nunca foi bom. É-o pontualmente, para o Hugh Hefner quando inventaram o Viagra, irá ser bom quando o Donald Trump quando descobrir o restaurador Olex ou uma gilhotina o que vier primeiro, é bom para o Eusébio que vive em alpha desde 87. Dizem que nos meses que não tivemos governo, na altura do Guterres em fuga, as ruas foram pavimentadas a ouro e as crianças sorriam.
Mas, já na Grécia antiga os relatos dão conta da devassidão das gente e da corrupção no estado. A grécia caiu. E Roma caiu. Até o Salazar caiu. O Salazar, já viste?
A ilusão de um mundo bom e justo é coisa que nos incutem quando temos a cabeça tenra e maleável. Não nos avisam do tal calhau rampa acima rampa abaixo e da ausência de palmadas nas costas ao fim do dia. É duro bem sabemos mas calha a todos até ao Valentim Loureiro.
Se o Cavaco elimina as pescas e a agricultura e depois vem dizer que a aposta em que é necessário arriscar é em dildos auto-lubrificados, acredita que tem o seu quê de verdade: Ele soube seguir em frente. Largou o que acreditava que não funcionava - para ele - e seguiu em frente. É o que todos temos de fazer. O tempo, só o há o que vem.
Todos os dias são dias de construção. Para cima.
Por isso, minha cara, emigre.
2 comentários:
A intenção era por a moça para cima? Até me puseste foi a mim para baixo :) mas é a realidade não vale a pena estarmos aqui a debitar negativismos temos é de fazer pela vida e é isso.
Não, que isto aqui não é nenhum grupo de apoio: é um blog.
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