O pessoal sai à pele para o revellon e apanha um taxi.
Infelizmente ninguém sabia que o trânsito estava proibido à volta do Terreiro do Paço, o que deu direito a um tour pela cidade ( e nisto apanhámos um cabrão de um polícia munícipal que achava que dar informações sobre caminhos alternativos não era trabalho dele ).
Também ninguém sabia era que o taxista tinha um profundo conhecimento de muita coisa, inclusivé sobre teoria da relatividade e anedotas e uma combinação das duas, que aliadas a uma velocidade média de 40km/h conseguiram transformar meia hora num semestre.
Acho que o facto de irmos todos mascarados levou o homem a pensar que eramos estrangeiros, o que deu direito a explicar o que é o Gambrinus e o Tavares Rico várias vezes e... contar como o melhor amigo dançava muito bem, que era alentejano, que era filósofo, que era malandro, que era engraçado e que contava anedotas. Infelizmente começou a contá-las sem ter dado tempo a responder que não, não queriamos anedotas de senhoras casadas. E assim se passa o fim de ano à porta da discoteca.
Bom ano ao pessoal do PPC. ( o original ).
4 comentários:
Outro dia apanhei um táxi na praça dos Restauradores e o táxi ainda não tinha chegado à Av. da Liberdade (portanto, não tinha corrido 30 metros) e já o homem me estava a anunciar que se ia matar. Depois desenvolveu o tema, amplamente. Com a imensidão de trânsito que apanhámos na avenida, a chegada ao Marquês de Pombal, meia-hora depois, para mim representou o momento em que eu tive que decidir: A - Mato o homem; B - Mato-me; C - Deixo-o matar-se à vontade; D - Mudo de assunto.
Basicamente, consegui uma combinação das duas últimas.
Não foste o único. Meia noite na praça de taxis da Praça de Espanha...
Pelo menos estavas bem acompanhado :p
Podia ter sido pior! Morfar passas dentro do taxi e ele ainda querer trocar beijocas de bom ano... :/
Mas como disseram, ias muito bem acompanhado. Já não é mau! ;)
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