Só mais um. De Frederico de Brito e Ferrer Trindade, novamente cantarolado em Camanês:
Já quantas vezes
Te pedi que me esquecesses
Ou que ao menos não viesses
Não voltasses mais aqui
Pois tu não vês
Que o mau viver que tu me dês
Só pode ser por malvadez
E eu não espero mais de ti
Já quantas vezes
Te implorei por caridade
Que encobrisses a maldade
Que há-de ir sempre onde tu vais
Eu poderei não ser melhor
Fugir à lei do que amor
Sofrer bem sei
Mas prender-me nunca mais
Ainda agora
Eu bem sei que tu não gostas
Vou pedir-te de mãos postas
Que me dês o que era meu
Vagas paixões, meus tristes ais
Mil tentações e pouco mais
Do que ilusões
Que o amor…esse morreu
3 comentários:
Diametralmente oposto. O sentido do poema.
Acho-o ainda mais bonito que o outro...
Sim, extremos opostos. Ultimamente tenho andado mais com o outro. Os vizinhos merecem ouvir mais do que as caralhadas aos berros a espantar os gatos.
Muito bom!
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