5 da manhã, debaixo do viaduto em 7 rios. O Pascoal já cumprimentou a dona da roulotte das pitas shoarma. Enquanto esperamos os pedidos, vamos enxotando os pombos que se debatem por uns restos de um hamburguer. Os carros vão chegando, nenhum com som mais alto que o Megane de porta abertas que vai debitando Funk do Rio. A letra, e aqui uso o singular propositadamente porque as letras de Funk são tão primárias que se podem escrever com uma letra só, apesar de extremamente simples, não me deixa pensar. É um bloqueador neuronal e quero pensar que perceber isto a esta hora é bom sinal. O Januário está cansado, não veio metade do caminho a dormir como eu. Quase fora do viaduto, o carro ainda está quente e a noite foi-se fazendo fresca.
Continua
2 comentários:
Estes quadros suburbanos, pá. É no que dá, quando já não se vai a Coimbra.
E é só o fim.
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