Assim como o ponto cruz está para o Mussolini, ou o coleccionismo de cromos da selecção da Belorussia para o Camus, está o Surf para mim.
No entanto, lá fui.
Surf e Prezado tornaramm-se incompatíveis ao longo do tempo e do espaço apenas porque ocupo um corpo que não me pertence. Na verdade sou um Ariano de 1,90m e com a energia de 2 cavalos com tracção à frente mas o corpo que deus me atribuiu é algo falível e não corresponde a esta vontade de galgar as vagas da Nazaré. O único canhão que tentei domar foi o da porta, depois de chegar a casa estafado à conta de tentar trepar ondas com uma prancha de chumbo com riscas cor-de-rosa vestindo um fato preto a envidenciar a pança ( e outras coisas, nem tudo pode ser mau ) e uma tshirt verde e amarela.
Fiz assim 4 ou 5 ondas antes de morrer na praia de câimbras nas pernas. Fica para lembrar a descoberta de que os fatos isotérmicos conservam o calor do corpo graças a propriedades metafísicas, essencialmente a sensação-de-figura-de-otário, que me impediu de sentir qualquer tipo de frio o tempo todo que durou a experiência. Portanto: próxima vez, só com doping.
8 comentários:
:)
Eu no ballet: idem ibidem.
Imagina isso com 90kg.
Eu no ski. Jamais me pegará "o bichinho da neve". Rabo a doer, um frio de rachar, botas assassinas, bâtons pesadíssimos, coisa para masoquistas. Not me.
Faz bem as panturrilhas, eh eh.
Ui podes crer ..
Não desfazendo, acho que realmente uma bela tarde de surf é vista da esplanada da praia com umas imperiais diante de ti. Eheheh
estou com o Jibóia mas clap, clap anyway...
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