Habituei-me a algo invulgar nos últimos tempos: trabalho com pessoal racional e raramente há choque de opiniões ou gostos pessoais e egos. Sim, discute-se. Mas uma discussão típica corre assim:
- Eu acho que isto fica melhor assim.
- Eu acho que fica melhor assado.
- Porquê assado?
- Porque ( razão A ) e ( razão B ). Porquê assim?
- Porque ( razão C ) e ( razão D ). Não achas melhor assim?
- Não. Por várias razões.
- Eu também acho que faltam aí uns items.
- Ok, estamos a entrar em loop. Tu dizes assim eu digo assado, não saímos daqui. Vamos fazer qualquer coisa e já voltamos a falar, com ideias novas.
É quase um milagre, dois adultos discutem como resolver uma ideia, apresentam argumentos, se os argumentos não conseguem convencer o outro é porque não estão bem fundamentados. Logo, passa-se à frente. Mas, há sempre um mas, no meio deste oásis de racionalidade, descobri a criatura mais burra à face da terra. Sim. Pensava que já a tinha conhecido o ano passado, mas não. Assim como a pessoa mais velha do mundo está sempre a morrer, também o gajo mais burro do mundo está sempre a mudar. O anterior era Umbeliciano Rodriguez, um guatemalteco responsável por uma cafetaria vintage em Figueiró dos Vinhos, agora é este gajo. Infelizmente é algo próximo do autismo funcional e calhou lembrar-se de trabalhar como designer.
Há dias percebi a gravidade da situação, quando depois de enviar uma template em Photoshop, descobri que o animal não consegue usar uma template / não percebe o conceito de template, e faz o que entende.
2 comentários:
mas isso assim é completamente entediante! onde está a gritaria que te faz salientar aquela veia do pescoço? onde está a agressão física e as providências cautelares?
Been there, done that.
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