terça-feira, julho 23, 2013

Surf de pessoas que não fazem surf, um tipo de ensaio

O surf continua apesar da crise.
O surf tem momentos altos.
As ondas têm momentos altos.
Eu caio do alto.
Das ondas.

No surf é na boa.
No surf não há acidentes, é raro.
É só ter cabeça.
Quase todos os dias levo com a prancha na cabeça.
Mas é na boa.
Só não é raro.

O mar bate-me na cara.
A cara bate no mar.
A vida está cara.
Mas passo a vida no mar.
O mar não tem preço.

Fico na água de facto.
Fico na água de fato.
O fato é quente.
Segundo o acordo.
Mas passo frio de facto.


Faço surf como o Adamastor.
Olha uma onda que lá vem.
Olha bateu-me na cara.
Levei com a prancha na cabeça.
Olha a rocha Manel.

4 comentários:

Eu disse...

<3 lindo!

Mak, o Mau disse...

Já tenho um pseudónimo de poeta para ti:

Omar Salgado.


Que te parece?

Prezado disse...

Estive quase quase a enfiar essa referência no ensaio.

acido acetilsalicilico disse...

Muito bem, cara!
:D