O surf continua apesar da crise.
O surf tem momentos altos.
As ondas têm momentos altos.
Eu caio do alto.
Das ondas.
No surf é na boa.
No surf não há acidentes, é raro.
É só ter cabeça.
Quase todos os dias levo com a prancha na cabeça.
Mas é na boa.
Só não é raro.
O mar bate-me na cara.
A cara bate no mar.
A vida está cara.
Mas passo a vida no mar.
O mar não tem preço.
Fico na água de facto.
Fico na água de fato.
O fato é quente.
Segundo o acordo.
Mas passo frio de facto.
Faço surf como o Adamastor.
Olha uma onda que lá vem.
Olha bateu-me na cara.
Levei com a prancha na cabeça.
Olha a rocha Manel.
4 comentários:
<3 lindo!
Já tenho um pseudónimo de poeta para ti:
Omar Salgado.
Que te parece?
Estive quase quase a enfiar essa referência no ensaio.
Muito bem, cara!
:D
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