Hoje, depois de ter inundado o meu sistema operativo de superbock - uma cerveja suave, com aroma simpático - voltei a ser tuga. Isto depois de 3 meses a beber cerveja a sério.
Pois é. SuperBock é tão boa como a pior das cervejas que podem ter. É um default. Assim como a Sagres. Sim, em Portugal é como perguntar se gostam mais do benfica ou do Sporting. Mas em qualquer outro lado, onde não há apenas 2 cervejas para escolher, é mais como perguntar de quem gostam menos, do pai ou da mãe.
O mundo da cerveja não é dicotómico. Nos estates - sim, estou novamente a falar dos states e faço-o com a propriedade que em lá viveu 3 anos e não 3 meses - as cervejas são às dezenas. Ficar-me pela superbock é o mesmo que só beber Budweizer e dizer que é a melhor de todas. Não é. É só a default.
Num bar americano há pelo menos 10 cervejas de barril. Num bar bom há 20. Num bar extraordinário há 50.
Revelação: a Superbock não é a melhor cerveja do mundo. Mas não é má.
Nota: falem-me de Duvell, Shock Top, Blue Moon, Fat Tire e derivados. O resto é bom, mas não digam que é o melhor.
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