Depois de ver tantas notícias sobre o avião desaparecido, é altura de fechar o assunto. Relato o que aconteceu, como fazem os jornalistas e o canal história: Mas, e se o avião...
Partisse às 14 horas do dia 12 de Março, do Tenerife e de Austin, levantando voo já atrasado. A bordo iam 250 pessoas. Logo à saída, perdem-se 3 malas, cada uma com 5 versões desta história, uma das quais acaba com um ministro recusando-se a comentar. As outras 3 perdem-se já no pacífico. Ao fim de 3 minutos, o trem de aterragem recusa-se a fechar. Era um emigrante clandestino preso à roda da frente. Só depois de um médico confirmar o óbito é que se pode fechar o trem de aterragem.
Já estabilizado, continua a comunicar com a torre de controlo regularmente. Tudo seguia normalmente até aqui.
A 12 gigas de altitude, o sistema de navegação do computador de bordo indicou uma despressurização na cabine. O piloto fez automático o download de um patch. 200 passageiros eram um bug e são purgados em segundos. Já na ilha, um urso branco é morto à ultima da hora.
A esta altura, baixa, o avião está num celeiro em Marco de Canavezes. A viagem, até agora sem sobressaltos, é interrompida pelo aviso do piloto, Amélia Rey Colaço, de uma zona com turbulência, pedindo aos passageiros que apertem os cintos. Nesta altura, uma das hospedeiras revela que 3 dos passageiros nasceram em Dusseldorf. O primeiro ministro recusou-se a comentar.
Pelo meio disto, lembrei-me que os jornalistas por cá não cobrem o voo desaparecido com muito sensacionalismo, mas compensam, deixando toda a classe política num paraíso à beira-mar plantado, em que não há perguntas difíceis nem se encara nada de frente. Só ainda não tenho uma teoria para o que vai acontecer ao tema "crise" agora que o governo diz que vai acabar. Como é que os Telejornais vão começar as notícias?
1 comentário:
Já dei a minha opinião sobre isso: http://cenasdeumnerd.blogspot.pt/2014/04/4-lost.html
Mas a tua também é bem vista, sim senhor...
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