Esta semana apanhei uns artigos a falar da incoerência das mensagens nas manifs. É bom sinal, a incoerência. É alguma esquerda que as promove, mas aparece todo o tipo de gente. Falta ouvir-se ainda mais o apartidarismo, que só pede soluções novas, pessoas novas e a moralização da política ( é a posição mais ignorada, vá-se lá saber porquê ).
Mas a incoerência no povinho tem de ter limites. Se estou numa manif onde gritam 10 minutos de
Ó cavaco vai pro caralho! Ó cavaco vai pro caralho! Ó cavaco vai pro caralho! Ó cavaco vai pro caralho! Ó cavaco vai pro caralho! Ó cavaco vai pro caralho! Ó cavaco vai pro caralho! Ó cavaco vai pro caralho! que deixa passar uma ideia bem definida, não podem logo de seguida mudar o disco para Ó Cavaco, vai ver se chove! Ó Cavaco, vai ver se chove! Ó Cavaco, vai ver se chove! Ó Cavaco, vai ver se chove! Ó Cavaco, vai ver se chove! Ó Cavaco, vai ver se chove! Ó Cavaco, vai ver se chove! Ó Cavaco, vai ver se chove! É grave. Se ir para o caralho é uma certeza geográfica, para ir ver se chove, como se provou no Sábado muito facilmente, basta sair de casa. É este tipo de tiradas que é aproveitada pelo governo, pelos boys e pelos políticos em geral para provar que são imprescindíveis e que para lá deles próprios é só dragões. O calão expressa o nível certo para estes senhores e se formos a listar todos os itens na lista oficial das coisas que tiram a razão ao povinho-que-tem-muita-razão, sobra ficar calado. Por mim, é mandá-los sempre para o caralho.
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