sábado, fevereiro 02, 2013

Cowabunga

Assim como o ponto cruz está para o Mussolini, ou o coleccionismo de cromos da selecção da Belorussia para o Camus, está o Surf para mim.
No entanto, lá fui.
Surf e Prezado tornaramm-se incompatíveis ao longo do tempo e do espaço apenas porque ocupo um corpo que não me pertence. Na verdade sou um Ariano de 1,90m e com a energia de 2 cavalos com tracção à frente mas o corpo que deus me atribuiu é algo falível e não corresponde a esta vontade de galgar as vagas da Nazaré. O único canhão que tentei domar foi o da porta, depois de chegar a casa estafado à conta de tentar trepar ondas com uma prancha de chumbo com riscas cor-de-rosa vestindo um fato preto a envidenciar a pança ( e outras coisas, nem tudo pode ser mau ) e uma tshirt verde e amarela.
Fiz assim 4 ou 5 ondas antes de morrer na praia de câimbras nas pernas. Fica para lembrar a descoberta de que os fatos isotérmicos conservam o calor do corpo graças a propriedades metafísicas, essencialmente a sensação-de-figura-de-otário, que me impediu de sentir qualquer tipo de frio o tempo todo que durou a experiência. Portanto: próxima vez, só com doping.

8 comentários:

Lia Ferreira disse...

:)

SJ disse...

Eu no ballet: idem ibidem.

Prezado disse...

Imagina isso com 90kg.

Mariam disse...

Eu no ski. Jamais me pegará "o bichinho da neve". Rabo a doer, um frio de rachar, botas assassinas, bâtons pesadíssimos, coisa para masoquistas. Not me.

calhou calhar disse...

Faz bem as panturrilhas, eh eh.

N disse...

Ui podes crer ..

Jibóia Cega disse...

Não desfazendo, acho que realmente uma bela tarde de surf é vista da esplanada da praia com umas imperiais diante de ti. Eheheh

Alexandra, a Grande disse...

estou com o Jibóia mas clap, clap anyway...