quinta-feira, maio 30, 2013
ó que c......
Designer faz layout seguindo briefing dado em clientês. Cliente não gosta do layout. Designer faz um novo layout, tentando incorporar o que acha que percebeu do clientês. Cliente gosta do layout. Cliente gosta muito do layout MAS quer alterações. Designer muda layout. Cliente pergunta porquê layout igual. Designer explica em designês que layout mudou mas segue regras que impedem layout de ser chacinado. Tradução designês-clientês falha. Designer chacina layout. Cliente pergunta se designer acha que detalhe funciona bem. Designer que está a chacinar layout a pedido do cliente não sabe o que responder mais, por limitações de vocabulário de clientês e impossibilidade de envio de cliente para o caralho que o foda. Cliente leva layout alterado. Designer é pago a 90 dias.
quarta-feira, maio 29, 2013
Se o Manuel Damásio sabe disto
Marinho Pinto escreveu este ensaio literário depois daquela prestação no Prós e Contras e no rescaldo de acontecimentos graves - é a co-adopção - que lhe tiram o sono. O receio de ser adoptado por um casal gay ( não dá, pá, isto é outra coisa ) é tal que se viu recolher nos seus pensamentos mais antigos, as memórias de menino. Mas o medo era tanto, o medo de que tudo o que é belo e bonito e de certa Ordem que lhe apraz se esboroasse que a memória o levou ao tempo em que tinha uma placenta por coberta e ao primeiro beijo da mãe, a apertar o nó do cordão umbilical.
Marinho, mete mais tabaco nisso.
Marinho, mete mais tabaco nisso.
terça-feira, maio 28, 2013
Taxismo, nível avançado
Desde há anos que desenvolvo uma técnica de conversação com taxistas. De modo a vencer a dificuldade em fazer conversa de circunstância ( dá jeito naqueles minutos que antecedem uma entrevista ou quando estamos a espera de um elevador), fui trabalhando esta difícil arte que faz a ponte entre todo o tipo de humanos, do mais rico ao mais pobre, do mais letrado à mais ignorante das bestas ( Marinho Pinto incluído ), de modo a tornar uma viagem de 20 minutos numa viagem pelo surreal. Aprendi a falar do tempo, de como está permanentemente "maluco". De futebol, sendo que o pouco que sei é que o Cardozo e o Jesus são do Benfica, que o Porto é uma cambada de putanheiros corruptos e que o Sporting perde sempre. Este ano também notei que o Benfica perde tudo à ultima da hora. Em termos de foda, é a clássica técnica do pontapé no balde. Só isto basta para conversar horas com um taxista.
Um dia destes apanhei uma figura que insistia muito no mesmo tema, a sua honestidade. Um taxista gosta de falar da sua honestidade versus a desonestidade dos outros taxistas no universo, está estudado. Mas este tinha uma fixação no tema ( eu deveria ter dito qualquer coisa que o descansasse, tipo "Ainda bem que ainda há pessoas honestas") e continuava a confirmar como era honesto por discutir o caminho a tomar para chegar ao destino.
Já estava cheio de o ouvir, mas tinha solução. Aqui entra o que acho que é o nível final de taxismo, que é conseguir deixar um taxista calado:
Aproveite-se uma aberta ou um tema que se possa usar como gancho para outra conversa e explique-se, por exemplo, como funciona uma empresa de entregas com carros orientados por GPS e como a rentabilização das entregas é definida por computador utilizando um algoritmo que já não se limita a calcular o caminho mais curto ou rápido, mas o caminho mais económico, tomando em conta o número de paragens em semáforos e trocas de faixa, mantendo o carro sempre em andamento, ainda que lento, mas poupando combustível. E assim a cara do taxista ficou semelhante à cara de que faço quando perdem tempo a explicar-me que os pretos deviam ir para a terra deles.
Um dia destes apanhei uma figura que insistia muito no mesmo tema, a sua honestidade. Um taxista gosta de falar da sua honestidade versus a desonestidade dos outros taxistas no universo, está estudado. Mas este tinha uma fixação no tema ( eu deveria ter dito qualquer coisa que o descansasse, tipo "Ainda bem que ainda há pessoas honestas") e continuava a confirmar como era honesto por discutir o caminho a tomar para chegar ao destino.
Já estava cheio de o ouvir, mas tinha solução. Aqui entra o que acho que é o nível final de taxismo, que é conseguir deixar um taxista calado:
Aproveite-se uma aberta ou um tema que se possa usar como gancho para outra conversa e explique-se, por exemplo, como funciona uma empresa de entregas com carros orientados por GPS e como a rentabilização das entregas é definida por computador utilizando um algoritmo que já não se limita a calcular o caminho mais curto ou rápido, mas o caminho mais económico, tomando em conta o número de paragens em semáforos e trocas de faixa, mantendo o carro sempre em andamento, ainda que lento, mas poupando combustível. E assim a cara do taxista ficou semelhante à cara de que faço quando perdem tempo a explicar-me que os pretos deviam ir para a terra deles.
quinta-feira, maio 23, 2013
Sobre o puto beto das camisolas, herói dos taxistas porque deu uma resposta momentaneamente pertinente a uma doutora
Tudo o que tenho a acrescentar e que é mais importante que tudo: Mas como é que em 2013 ainda há coisas como o Prós e Contras? Como é que até hoje ninguém se atirou de boca da plateia para o palco, farto de ouvir a Fátima Campos Ferreira? Quando é que o PRIBERAM faz a ressalva na palavra "debate", para que não se confunda com aquilo?
Isto não é novo, mas
Elaboram-se teorias que não mais que actualizações ao já sabido, umas vezes a trazer mais certezas, outras vezes só a eliminar erros. Uns dizem que o que separa os homens dos animais é o polegar oponível. Dá-nos a capacidade de utilizar ferramentas. Outros acrescentaram que isto nos levou ao que realmente fez a diferença, a especialização, a atribuição de habilidade a uma mão e assim a um cérebro dividido, tarefas atríbuidas a cada hemisfério. Outros dizem que é a capacidade de comunicar. A postura vertical. A expressão artística. A capacidade de cozinhar.
Eu sei que é a preguiça. Não fazer um boi é a mais edificante e criativa das tarefas que o homem inventou. Não fazer nada é o mais complexa e brilhante obra que nos lembrámos de inventar: Os macacos dormem, depois do cansaço da apanha-da-pêra que é a vida a que foram votados. Mas um homem, antes depois ou invés do trabalho, coça os tomates. Não faz um caralho. Coça o cu pelas paredes. Design perfeito, democrático, universal. Uma actividade sem preço que tanto pode ser comprada pelo mais rico ou pelo mais pobre. Dormir é para bimbos: dormir é o descanso da infância e da inconsciência. Durmo não dou pelo descanso, 8 ou 12 ou 24 horas de sono são iguais, tempo que passou, uma criogenia para burros e sem odisseias no espaço. Quero conscientemente não mexer uma palha e saber do tempo que lá estive às voltas a pensar na morte da bezerra ou na solução para a fome no mundo.
Deixem-me em paz e calem-se com a merda da pro-actividade. Se a preguiça pode ser distribuída igualmente por todos sem receios, a pro-actividade não a quero nem perto, deixo-a a quem de direito. A pior coisa do mundo são os burros pro-activos.
Eu sei que é a preguiça. Não fazer um boi é a mais edificante e criativa das tarefas que o homem inventou. Não fazer nada é o mais complexa e brilhante obra que nos lembrámos de inventar: Os macacos dormem, depois do cansaço da apanha-da-pêra que é a vida a que foram votados. Mas um homem, antes depois ou invés do trabalho, coça os tomates. Não faz um caralho. Coça o cu pelas paredes. Design perfeito, democrático, universal. Uma actividade sem preço que tanto pode ser comprada pelo mais rico ou pelo mais pobre. Dormir é para bimbos: dormir é o descanso da infância e da inconsciência. Durmo não dou pelo descanso, 8 ou 12 ou 24 horas de sono são iguais, tempo que passou, uma criogenia para burros e sem odisseias no espaço. Quero conscientemente não mexer uma palha e saber do tempo que lá estive às voltas a pensar na morte da bezerra ou na solução para a fome no mundo.
Deixem-me em paz e calem-se com a merda da pro-actividade. Se a preguiça pode ser distribuída igualmente por todos sem receios, a pro-actividade não a quero nem perto, deixo-a a quem de direito. A pior coisa do mundo são os burros pro-activos.
sábado, maio 18, 2013
Açores em imagens II
A prova que estive mesmo lá |
Cada ilha tem manias. Ponta Delgada tem duas. Esta do tijolo. |
E esta. |
A mania da campainha no meio da porta. |
Ponta Delgada também tem esta merda mesmo no meio da cidade. |
E o tijolo. |
Já em Angra do Heroísmo, metem buracos no lugar da campainha. |
Quem tem mais paciência, mete dois buracos. |
Outro fetiche é este degrau com um azulejo escolhido às cegas. |
Há um género de Las Vegas para beatos |
S. Jorge tem um cenário à Senhor dos Anéis |
Mas mais húmido e sem grandes ligações WIFI. |
Finalmente, há 2 fenómenos patafísicos de maior grandeza que merecem destaque por definirem a essência da vida nas ilhas:
Isto é só a montra de uma casa de fotografia, não é uma igreja. |
No café, li as gordas do jornal local "Polémica sobre touradas continua". Continental burro eu pensei, "ah, é natural, realmente este pessoal já tá na altura de entrar no século XXI e parar com esta merda", mas não a polémica era porque havia duas largadas marcadas para o mesmo dia e assim não podia ser, não tinha lógica nenhuma largadas no mesmo dia ora bolas.
quinta-feira, maio 16, 2013
Preocupado com a publicidade
Hoje estavam a dizer-me que a coisa lá-na-agência não vai bem e tiveram uma reunião sobre isso. Lembrei-me que nunca ouvi outra conversa. Para quem não conhece a conversa ( será universal? ) aqui fica uma minuta que elaborei a partir do mambo jambo empresarial que ouvi ao longo dos anos, pode servir de antidoto para um discurso que venham a ouvir:
Marquei esta reunião para vos dizer como estamos. os tempos são difíceis. E não é que o barco vá tombar, não é isso, mas temos de vos de pedir um esforço extra. Não vamos poder dar os aumentos que gostaríamos, e até vamos ter de pedir que façam uma hora extra, que fiquem até mais tarde para acabar um trabalho, para darem algum do vosso tempo. Porque o mercado está muito complicado. Nao queremos dispensar ninguem, nem está nos nossos planos, mas para isso temos mesmo de vestir a camisola. Todos juntos conseguimos. se tiverem algum problema e quiserem, estamos aqui para vocês.
Saibam que isto são só palavras. Na prática isto só quer dizer "não vos queremos pagar mais.".
Marquei esta reunião para vos dizer como estamos. os tempos são difíceis. E não é que o barco vá tombar, não é isso, mas temos de vos de pedir um esforço extra. Não vamos poder dar os aumentos que gostaríamos, e até vamos ter de pedir que façam uma hora extra, que fiquem até mais tarde para acabar um trabalho, para darem algum do vosso tempo. Porque o mercado está muito complicado. Nao queremos dispensar ninguem, nem está nos nossos planos, mas para isso temos mesmo de vestir a camisola. Todos juntos conseguimos. se tiverem algum problema e quiserem, estamos aqui para vocês.
Saibam que isto são só palavras. Na prática isto só quer dizer "não vos queremos pagar mais.".
Preocupado
Eu não ando a dormir, só ando a escrever menos, mas... Não esqueço o Passos. Não sonhando com debates ou com esmagar-lhe a cabeça contra uma bigorna, tenho a certeza absoluta que na cabeça desta gente, "o país tem solução" ou "a partir de 2015 isto melhora" é algo que é relativo apenas a quem sempre teve dinheiro. E o mexilhão que se foda.
Já agora, o Seguro ainda é pior. É uma alforreca.
Já agora, o Seguro ainda é pior. É uma alforreca.
quarta-feira, maio 15, 2013
Surf e bananas
No surf como em todas as coisas no mundo há modos de apreensão diferentes. Podemos apreciar a actividade e sermos uns bananas do caralho - o que dá origem aos Locals - que tomam para si muitas qualidades, entre as quais o direito a vetar o uso de uma onda por outrem, há o pessoal que se está a marimbar para stresses e que segue porque sabe que felizmente é garantido que as ondas não vão acabar tão cedo e há aqueles que não fazem nada disto e limitam-se a remar infinitamente e a ganhar dores nos ombros e a malhar com os cornos na água 20 vezes de seguida.
Dos pontos altos do Surf Camp, destaco a habilidade de ter conseguido cair da prancha mas deixar um pé em cima dela - para não ter de a ir buscar a cascos - e quando descobri como é levar com uma onda das grandes ( mais de um metro e meio, que eu sou nabo ) em cheio.
Até tentava ser espirituoso com isto, mas estou mesmo moído.
Dos pontos altos do Surf Camp, destaco a habilidade de ter conseguido cair da prancha mas deixar um pé em cima dela - para não ter de a ir buscar a cascos - e quando descobri como é levar com uma onda das grandes ( mais de um metro e meio, que eu sou nabo ) em cheio.
Até tentava ser espirituoso com isto, mas estou mesmo moído.
terça-feira, maio 14, 2013
Surf depois do prazo
Fui a um surf camp ( esta frase tem um improbabilidade estatística tão elevada que parei um bocado aqui a olhar para ela).
Lentamente a minha técnica tem melhorado e agora posso dizer que estou consistentemente a ser nabo. Atingi um patamar técnico que me concede fazer mais ou menos as mesmas manobras de uma forma previsível: levantar-me e cair.
Apesar de ter a ajuda de uma prancha a que toda a gente chama "cacilheiro" ( pela imponência em várias ordens de grandeza), não pensem que o tamanho da prancha melhora o meu equilíbrio ou a postura. Não. Apenas adia por micro-segundos a segunda parte da manobra "levantar", o "cair". "Levantar" e "cair" não são manobras de somenos porque são predecessoras importantes de manobras como Cutbacks, Tailsides, Air's, 360's. Todos os grandes passaram pelo "levantar" e conto com esse dogma também.
Amanhã explico melhor como é que se faz figura de urso no surf.
Lentamente a minha técnica tem melhorado e agora posso dizer que estou consistentemente a ser nabo. Atingi um patamar técnico que me concede fazer mais ou menos as mesmas manobras de uma forma previsível: levantar-me e cair.
Apesar de ter a ajuda de uma prancha a que toda a gente chama "cacilheiro" ( pela imponência em várias ordens de grandeza), não pensem que o tamanho da prancha melhora o meu equilíbrio ou a postura. Não. Apenas adia por micro-segundos a segunda parte da manobra "levantar", o "cair". "Levantar" e "cair" não são manobras de somenos porque são predecessoras importantes de manobras como Cutbacks, Tailsides, Air's, 360's. Todos os grandes passaram pelo "levantar" e conto com esse dogma também.
Amanhã explico melhor como é que se faz figura de urso no surf.
terça-feira, maio 07, 2013
Passatempo ao chegar a casa
Tenho a sorte de poder seguir os posts no facebook de um tipo que vê conspirações em tudo o que acontece todos os dias. Nunca me vão apanhar na curva.
domingo, maio 05, 2013
Açores em imagens I
Neste microcosmos cultural que são as ilhas dos Açores, descobri uma fenomenologia muito própria e irrepetível no universo. Tenho de vincar os seguintes traços distintivos que encontrei:
Nos Açores devolvem 1 euro se devolvermos as botijas de gás. Resultado: círculos sacrificiais de botijas repetem-se pelas ilhas. |
A deslocação inter-ilhas é tão complexa que em S. Miguel há uma casa de S. Jorge. |
Nos Açores não há crime porque não há como fugir. Por norma, confia-se na boa fé e nos valores cristãos. |
Os passageiros da Sata têm mais 50% de hipóteses de serem católicos. A Sata é responsável por mais de 80% das conversões dos Açores. |
Os santos pouco podem fazer. |
S. Jorge tem uma tradição católica pós-moderna. |
Todos os anos promove um cortejo de um santo traveca e corno. |
Os Açores pararam no tempo, adiantando-se na moda. Na foto, a directora da Experimenta Design local. |
Infelizmente a classe política, como sempre, deixa muito a desejar. |
quinta-feira, maio 02, 2013
Tantas ideias e nada
Vi a base das Lajes. É um pedaço de States pegado com Portugal - não é Portugal - e tenho pena que acabe, lentamente, por ser apenas um cemitério de aviões no meio do Atlântico quando é um sítio com tanto potencial. Passei de carro ao pelas ruas imaculadas e limpas, os condomínios fechados com picket fences e os SUV's estacionados à porta. Os americanos vão saindo, queixam-se os açorianos, e levam as dollas, deixando as casas enormes e cheias de modernidade para serem ocupadas por portugueses tesos. Era mais interessante fazer daquilo uns United States dos pequeninos, alugavam-se as casas forradas de armas e posters de Van Halen, os carros metiam-se num carril a dar a volta à ilha, usavam os C-130 para baptismos de voo. Deixavam os F-15 onde estão, mas a meter-se uma moeda para os putos galoparem aquilo a ouvir o Quando-a-macaca-gosta-de-banana-eu-gosto-de-ti, enquanto os pais davam uma nas camas king-size com colchão de água. Os depósitos de combustível dão bons pavilhões do futuro.
O Viajante explorador ( de recursos )
Descobri como viajar sem dinheiro e sem certezas.
Escolham o vosso destino. Prefiram sítios isolados geograficamente, ilhas ( diria Açores), enclaves, países remotos. Escolhido o destino, comprem as passagens. O preço das passagens não interessa muito, mas a operadora sim. Prefiram operadoras com problemas salariais e com situações de monopólio e/ou preços cartelizados.
Encham os bolsos de dinheiro - nunca confiem em multibancos ou eventos futuros - e escolham uma altura em que haja greves e condições meteorologicas adversas a tudo.
E partam à aventura.
Sim, não marquem estadias. Marcações em Hoteis, além de sucursais de conformismo e capitalização da aventura, são amarras desnecessárias para o verdadeiro explorador. Só temos 2 dados fixos: o dia da partida e o dia da partida para a chegada ( poderão descobrir que o tempo de partida e chegada pode ser maior que o tempo de férias ).
Escolham o vosso destino. Prefiram sítios isolados geograficamente, ilhas ( diria Açores), enclaves, países remotos. Escolhido o destino, comprem as passagens. O preço das passagens não interessa muito, mas a operadora sim. Prefiram operadoras com problemas salariais e com situações de monopólio e/ou preços cartelizados.
Encham os bolsos de dinheiro - nunca confiem em multibancos ou eventos futuros - e escolham uma altura em que haja greves e condições meteorologicas adversas a tudo.
E partam à aventura.
Sim, não marquem estadias. Marcações em Hoteis, além de sucursais de conformismo e capitalização da aventura, são amarras desnecessárias para o verdadeiro explorador. Só temos 2 dados fixos: o dia da partida e o dia da partida para a chegada ( poderão descobrir que o tempo de partida e chegada pode ser maior que o tempo de férias ).
Depois, é deixar a natureza seguir o seu curso. Vento,
furacões, sindicalistas, tudo bloqueará o vosso caminho. É então que as
companhias aéras vos pagam a estadia em hotéis de 3 estrelas em pensão
completa, durante o tempo necessário a colocar-vos e tirar-vos do
destino pretendido. Tenham em conta que o factor tempo é incognito.
Descobri esta forma de viajar recentemente e aconselho a todos.
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