Marinho Pinto escreveu este ensaio literário depois daquela prestação no Prós e Contras e no rescaldo de acontecimentos graves - é a co-adopção - que lhe tiram o sono. O receio de ser adoptado por um casal gay ( não dá, pá, isto é outra coisa ) é tal que se viu recolher nos seus pensamentos mais antigos, as memórias de menino. Mas o medo era tanto, o medo de que tudo o que é belo e bonito e de certa Ordem que lhe apraz se esboroasse que a memória o levou ao tempo em que tinha uma placenta por coberta e ao primeiro beijo da mãe, a apertar o nó do cordão umbilical.
Marinho, mete mais tabaco nisso.
1 comentário:
(só li o primeiro e último parágrafo, e também acho a natureza linda, e muito mais a apreciaria se lançassem o Marinho a uma alcateia de lobos esfomeados. acho que ele nunca esqueceria esse momento belo, também.)
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