Ao gajo que estava no restaurante, na mesa ao lado, na companhia da namorada:
Desculpa, pá. Conversas de taberneiro num sítio público não deviam acontecer. Eu sei que é uma conversa em que até participavas e devias estar a pensar em desmanchares-te a rir, mas tendo a namorada à frente, o que eu e os restantes participantes na conversa fizemos foi simplesmente condenável. Durante o dia pensei em formas de poder compensar o sofrimento que passaste ao almoço, debaixo do olhar reprovador da tua-mais-que-tudo ( era gira, mas demasiado maquilhada. Aquela onda "nicklodeon-chick"... aos 30 ela aprende. Hang on to it! ) cada vez que um gajo à mesa contava uma aventura qualquer. Eu bem via a míuda a respirar fundo e a fulminar-te com os olhos, a querer dizer-te "vocês são todos a mesma coisa, és um porco!", quando veio a história da Madalena do talho e do bidon. Mas tens de ver, é pessoal que se vê poucas vezes e mesmo porco. Mais uma vez, as minhas desculpas. Amanhã sei que será um dia melhor.
Que fique registrado que eu cheguei primeiro, foste voluntariamente sentar-te com a miúda no pior lugar da casa.
1 comentário:
Mwahahahahahahahha! Dejá vu.
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