"Na medida em que o estado estaria tornando-se "agente de" ao invés de "regulador do" mercado, o novo urbanismo [2] cada vez mais agiria sob o impulso da produção capitalista, e não mais sob o da reprodução social, segundo os críticos. Com a globalização promovendo um reescalonamento global, a escala do espaço urbano foi refundida. O processo de gentrification, ou em português enobrecimento urbano,
que começou como um fato isolado e esporádico aqui e ali,
generalizou-se como uma estratégia urbana: sua incidência agora é
global, e a gentrification (enobrecimento urbano) estaria
intimamente ligada ao circuito global de circulação de capitais, com a
mudança de foco da escala urbana, anteriormente definida de acordo com
condições de reprodução social, para uma escala em que o capital
produtivo detém uma precedência nítida.[3]"
A somar a isto, ainda a globalização - a capitalista - e mais uns anos e está Lisboa forrada de padarias parisienses.
4 comentários:
E cada vez mais difícil encontrar uma carcaça a sério. Devia ser espécie protegida.
mais uma (outra) razão para não viver em Lisboa: não há padarias de jeito.
É verdade, um gajo que se habitua a pão das Caldas da Rainha já não quer mais nada. Mas vai aparecendo...
A pior mania dos lisboetas é não gostarem de pão mal cozido.
Se experimentassem a Caralhota de Almeirim, nunca mais precisavam de entrar nessas padarias francius.
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