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| Processo de equivalências, como usadas no caso Relvas |
Devo dizer que esta história do Relvas deixa-me mesmo envergonhado de viver nesta terra. Uma terra onde a vergonha já é tão pouca que já nem é preciso disfarçar a trafulhice que se faz. Digo eu, que nunca me lembraria sequer de chegar a uma universidade e impingir a minha experiência profissional como moeda de troca para arrecadar uma licenciatura mas isso claro é por isso que eu que sou assim simples na minha pequenez. Se o Sócrates já tinha ficado mal no retrato, estes - o Passos e os amigos - ficam já fora do enquadramento.
E indignação, é vê-la a passar ao largo, diz-se que foi vista para lá do Bugio, encalhada no lodo.
7 comentários:
Também nunca me passaria pela cabeça usar um esquema semelhante, mas se calhar somos uns totós sem igual :/
O problema está mais em baixo. Tudo isto é legal, baseado no processo de Bolonha e na pressão de termos um maior número de "profissionais qualificados" foi aprovada uma lei que permite que haja acreditação da formação anterior e de experiência profissional para obtenção de um grau. O problema é que a lei não estabelece os limites desta acreditação, ao contrário do que acontece em alguns países.
Ou seja, a lei é omissa e as pessoas e as instituições abusam (legalmente)
Então posso mesmo ir tentar a minha equivalência para Zoroastrologia, psicossociologia, antropologia, engenharia molecular e tal?
Em teoria, pode tudo! Na Universidade certa e pelo valor certo, legalmente é possível. Se folclore conta como experiência profissional... the sky is the limit!
a malta é ignorante e pensava que as Novas Oportunidades eram só no secundário.
Estou a começar a pensar que curso gostava de ter... Mas só o canudo, claro. O conhecimento em si não me serve para nada.
Arquitectura? Fotografia já tava no papo. Belas artes idem. Comunicação também.
Marta, e aparecer pessoal do PSD a dizer que a esquerdalha é elitista porque não dá valor às pessoas que têm conhecimentos só porque não são "de estudos" ? gato morto no focinho, até que miasse.
a mim chateia-me a impunidade e o poder desta malta. a injustiça, a corrupção, os atentados diários à democracia, à igualdade de oportunidades...
só à trolitada!
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