segunda-feira, setembro 24, 2012

O método

Não foda-se, Mulfenobis já te expliquei 2 vezes, esta merda tem de ser entregue hoje sem falta. Vamos ter de ir pelo mais simples.
Estava um dia destes de volta de um trabalho e de volta do processo de trabalho, aprovação ping reenvio pong aprovação ping reenvio pong e a ver, de cabeça, a quantidade de informação e de tempo que se perde ao longo do processo. Como terão feito noutros tempos? andavam mais devagar e eram mais pacientes? Assentavam tudo em pedra? Usavam um copista para não perder nada? Empalavam quem se esquecia de fazer forward das brand guidelines? Os anos passam e não vejo melhorias.

5 comentários:

mcrs disse...

E punham caixas de texto em granito em cima das alterações a fazer

Prezado disse...

olha a Maria Papoila. Não ressuscitou ao 3º dia, mas ao 300º dia.

Eu cravava-lhes as alterações com uma estaca no coração, é a unica forma de serem definitivas...

Alexandra, a Grande disse...

Piora... quanto mais fácil e rápido é comunicarem alterações, mais alterações comunicam. Aliás, os telemóveis, os e-mails, os tablets, essa coisada toda, só vieram ai mundo para nos lixar a vida.

zozô disse...

No Antigo Egipto faziam as pirâmides em 3 meses. Nunca leste o Asterix e a Cleópatra? Está lá tudo científica e historicamente comprovado.

Mak, o Mau disse...

Se quiseres conto-te uma história sobre um gajo que se despediu, trabalhando nos meandros que bem conheces e resolveu fazer uma apresentação em keynote para justificar a razão porque se ia embora.

Para além de falar da produtividade desse tipo de situações, incluiu entre outros uma tabela de aproveitamento final do trabalho produzido e a coisa oscilava para aí entre 10 e 15%, contando com os frankensteins patrocinados pelo cliente.

Foi um delírio completo e só não lhe bati palmas porque não estava lá.