quinta-feira, abril 29, 2010

Bandidos, hoje há festa até às tantas....

Sobe-se o elevador carregado:
"- 2 sixpacks? devem ser uns 12 lá em casa."
"-Hoje vai ser bonito, ainda se põem lá com debates e essas tretas."

quarta-feira, abril 28, 2010

Nutricionistas na Madragoa

Passo pelo supermercado. Num repentino desejo por confort-food, pego num pacote de batatas fritas tamanho familiar ( é pouco mais pequeno que uma saca de batatas, mas pesa um décimo ) para comer de uma vez a ver televisão e aí é que vejo o preço: 40 cêntimos.

Porra: é mais barato que uma alface; é mais barato do que rúcula;  mais barato que tomate; é mais barato que vinagre balsâmico; é mais barato do que nozes; é mais barato que fetta.
Segundo um estudo publicado por um nutricionista da Madragoa, um pacote de batatas fritas substitui: saladas, sopas, um pequeno almoço continental, duas peças de fruta, um prato de pezinhos de coentrada e sete milhões, duzentos e trinta e quatro mil trezentos e dezanove pratos daqueles que aparecem na revista do Expresso. 40 cêntimos fazem a vez disto tudo e depois querem que o pessoal coma salada com o bife?

Isto falando de comida. O equivalente em bebida é o Ice Tea de limão. 

terça-feira, abril 27, 2010

Purga ao sol

Fui até ali ào Cais do Sodré a ver se encontrava uma dor de cabeça. Achei-a. Eram cinco em ponto e o sol brilhava. Os bidons com oliveiras estavam cheios de gente a derreter ao sol. Fui com a dor de cabeça para cima, em direcção ao Chiado. Lá se transformou numa aspirina no miradouro de S. Pedro de Alcântara. Não chegando, e com o vento do Tejo a dar-me nas trombas a torto e a direito, transformou-se num antipirético de grau 3. A tarde dava lugar à noite. Frio nos ombros e o cheiro a brocas, precisei de um guronsan. Ah, descanso. Estava a precisar. Há meses que precisava de um. As trombas ainda inchadas, marchou um guronsan um panadol um crisopancetolminolateinocompressipalmetonlanin nome que inventei agora mas que dá a ideia do tamanho do alivio e da pancada e lá fiquei pronto para outra. Pensava eu. Rumo ao Chiado, para adoçar a boca de bolos de chocolate com recheio de chocolate, tive de voltar ao vomidrin e à rennie. Subindo a avenida para apanhar ar, só parei no Marquês do Pombal. Só no fresco da catacumba é que encontrei descanso, depois de tanta dor de cabeça e levar na tromba. Lá fui, metendo um ligeti p'ró caminho.
Tchau.

domingo, abril 25, 2010

Hoje não têm de se preocupar

Não tentem fazer sentido de tudo quando a maior parte não tem de fazer sentido. O cima é o baixo e o baixo é o cima e o inverso também se aplica. Não analisem. O que está por fazer é simples, inventem:

Um cravo, por exemplo.

É tudo bem simples.
Há alguns anos tudo era concreto. O espaço para o resto era contado e apontado. De lápis na mão, as palavras e as coisas que não cabiam aqui eram talhadas e metidas em sítios onde ninguém as via. Qualquer coisa que crescesse em nós e não coubesse nos sítios destinados era levada para longe. Morria. Ou pelo menos, assim tentavam que fosse. Mas isso foi noutro tempo.

Hoje as coisas são diferentes, digo. Dizem.
Comemorem o dia, saiam à rua. Concretamente, faz todo o sentido.

sábado, abril 24, 2010

À noite

À noite fui andar pelo Bairro. Encontrei o Mike que é um gajo que passa a vida agarrado a computadores e que em Portugal raramente trabalha com portugueses. Felizmente enche-se de copos ao fim de semana, mas não consegue falar de nada sem ser do trabalho. Encontrei a Madalena, anda obcecada por mudar de vida e está apostada nisso. Eu, quase aposto que fez 30 anos agora. Falei com o Pedro, trintão a querer acalmar.

Depois desci ao Cais do Sodré e entrei numa festa de anos, a da Joana. Tem 22 anos. Ouve e dança Gipsy Kings sem saber que é a coisa mais irritante do mundo a seguir ao El Chato. Está demasiado bêbada, ela e as amigas, todas mascaradas não sei de quê, não sabem de certeza também.

A televisão foi passando o Showgirls. Uma exibição de mamas e cus para lá do aceitável, que colava os olhos de todos à televisão.

Já vos disse que gosto de escrever posts quando estou ligeiramente tocado e fora de horas?

sexta-feira, abril 23, 2010

Hora de almoço não preenchida com sushi

Em vez do sushi que almejava, fui a um pseudo-lounge. Deixo-vos o equivalente a um hamburguer com batatas fritas, keywords do google de pessoal que veio aqui ter:

"dicas para eleições" - Valentim, és tu?

"filhoses do carrapatelo" - Juro que não tenho cá nada parecido.

"filme de quequas" - diz-se porno, senhor.

"ana malhoa porno" - assim, ok? mas apaga ana malhoa na busca.

quinta-feira, abril 22, 2010

Alinhado pela casa de banana

Ando um bocado mais céptico do que é hábito. Não sei se foi de passar os 35 e ver a minha vida a acabar vertiginosa e repentina, mas ando com alergia a aldrabões. Tenho um furúnculo na omoplata que fica abespinhado quando ouve que alguém foi ao astrólogo, fala bem do Sócrates ou diz que faz homeopatia. Os pêlos do braço direito ficam hirtos quando ouvem a palavra Chakra, o olho esquerdo arrepanha-se todo quando vê o espelho. Tenho palpitações e arritmias quando me falam de iridologia, necromancia, quirologia, tarot buzios mezinhas enxunda de galinha meimendro, energias negativas e positivas e ao contrário e em especial de pessoas dotadas de poderes especiais. A essas pergunto: Quanto é uma consulta? tenho curiosidade.

Então boa sorte...

Eu sei que não se diz nada de jeito nestas alturas, mas sair de Lisboa para um funeral depois de ouvir esta...

quarta-feira, abril 21, 2010

Vou ali à escala de pantones


Quero dizer que isto está correcto para os mortais, mas para os designers abre-se a excepção porque conseguimos decompor as cores em CMYK. É uma visão tipo Terminator.

"- Gostas do meu casaco fuchsia, Prezado?
- 0/100/0/0 ? Acho que não te fica muito bem com essa camisola 50/50/0/10."

Esquema de cor roubado daqui.

O importante é o que se faz com ele

Mas agora comecei a reparar que o meu header é o maior que já vi. Parece que tenho um problema de afirmação, não é?

Olha a publicidade online

Vi o meu header para o Quadripolaridades no estaminé do Capitão microondas, citando um dos posts mais nhonhós e pedagógicos que a Pólo já fez.

O Sérgio diz: Não vás contar que mudei a fechadura

Não vás contar que mudei a fechadura
Nem revelar que reclamei dos teus anéis
O amor dura, se durar, enquanto dura
E o vento voa à procura de papéis

O vento passa à procura dum engano

E quando encontra presa fácil na cidade
Bate à janela e redemoinha e causa dano
Naquilo que é suposto ser nossa vontade

Já de manhã vai parecer tudo tão diferente

Não é do vinho nem do sono ou do café
É só que um olho por olho, dente por dente
Nos deixa o rosto assemelhado ao que não é

E não vás contar-lhes desse abraço derradeiro

Nem que mudei a fechadura mal saíste
Quero o teu rosto devolvido por inteiro
O desse dia em que me vi no que tu viste

E não vás tomar à letra aquilo que te disse

Quando te disse que o amor é relativo
Se o relativo fosse coisa que se visse
Não era amor o por que morro e o por que vivo

Terapia

Depois de dias de preguiça e de vontade de adiar tudo, uns cafés e uns sonhos certeiros fizeram-me acordar. Agora estou a ressacar da terapia: é que quando estou pleno de paciência, invisto numa refeição com tudo a que tenho direito. Fiz uma espantosa e orgásmica omelete de salmão com arroz, acompanhada de uma salada talhada de modo matematicamente perfeito, de fetta, tomate, alface, rúcula e afins. Porque fui uma besta na dose de salmão, ainda tou enjoado. Alka seltzer ou um soco no estômago?

segunda-feira, abril 19, 2010

Ilusão

Para começar o dia em beleza, nada como um telefonema a inteirar-me da morte do pai de amigos meus de infância. Ainda estou meio parvo.

sexta-feira, abril 16, 2010

Bipolarização

Quando vejo uma manif. em Portugal quase percebo porque é que nos E.U.A. as eleições acabaram numa escolha entre duas opções, republicanos ou democratas. Acho que foi apenas para poupar no numero de cruzes no boletim:

Vamos a uma manif contra touradas? Vamos lá encontrar o dito pessoal contra as touradas, o pessoal ecologista em geral, os verdes, os anti-nuclear, os defensores do fim da experimentação animal, o pessoal do fair-trade, os vegans, os straight-edge, o Miguel Portas, pessoal do bloco de esquerda, a Opus gay, a ilga, feministas, os anarcas, os ateus, os anti-globalização.
Há aqui um padrão? Ora, isto tudo vota à esquerda. Simples.

Vamos a uma manif pró-vida? Vamos lá encontrar o dito pessoal pró-vida, os queques em geral, o pessoal do PP, crianças com balões, o pessoal das famílias numerosas, os católicos, jogadores de rugbi do ISA, a Opus-dei, monarquicos, o André Sardet, o pessoal da associação de combatentes do Ultramar, a minha tia, o meu tio,  o pessoal pró-touradas, forcados ( ou serão jogadores de rugbi, tou na dúvida? ), fascistas, pessoal do PNR.
Pois, parece um padrão novamente. Isto tudo vota à direita.

Depois ainda há uma categoria especial só para o Valentim Loureiro, o Isaltino e a Mafalda Veiga.

> Uma acha para a fogueira, já agora: de que lado da barricada acham que fica um tema não muito discutido na nossa praça ( somos católicos ) , a legalização da prostituição?

4 anos

É incrível como ando a escrever aqui há quatro anos e não penso parar. É o vício mais duradouro que já tive. Isto começou por uma ideia - não original, baseada na revista Found - à volta dos duplos sentidos de perdido-pela-cidade. Eram objectos perdidos pela cidade, fotografados e expostos. Depois, as histórias ouvidas por aí perdido, com um objecto encontrado a fechar. Com os anos deixei de andar a olhar para o chão a procurar lixo, passei a ouvir as conversas dos outros e as minhas. E depois deu-me para a estupidez e passei a escrever o que me apetece. Mais quatro?

Finalmente

É sexta, um dia como os outros para um freelancer.

Políticas

Nunca alinhei por partidos. Lá por casa havia debate que chegue e pessoal de todos os quadrantes para eu não crescer agarrado a cultos de personalidade e bandeiras. Um avô era salazarista ferrenho, outro era apolitico. O pai era PSD convicto, os tios, velhos do restelo. A avó fazia rissois e os vizinhos de baixo eram PS. Os amigos dos pais eram comunas - tinha piada eles irem lá a casa e trazerem cassetes do primeiro Primeiro de Maio e dizerem "os teus pais são fascistas, nunca te mostraram isto, vê!" - e quase todos tropas. Cresci com os debates em casa. Agora, estava a reparar que só consigo participar num grupo se tiver a função de voz dos dissidentes, a pedrinha na engrenagem. Um chato, tipo Manuel Alegre.

quinta-feira, abril 15, 2010

Farra

A farra foi tal que hoje só consegui chegar ao blogger para dizer que não vou conseguir escrever quase nada.

quarta-feira, abril 14, 2010

Cabelo branco é saudade

O autor destas letras comemora hoje 35 anos de tradição, entrando assim na curva descendente da sua vida terrena. Piada com o vinho do porto, o charme, essas tretas. É só mais um dia, pá.

Edit>Com a ajuda da wiki fui ver com que pessoal interessante partilho data de nascimento. Partindo do principio cómico e falso que os signos servem para mais alguma coisa do que fazer conversa, esta gente toda terá algo em comum comigo além de os seu progenitores terem compactuado secxualmente a meio do verão.

Veronika Zemanová, modelo e actriz porno checa.
 Gerry Anderson, Produtor de televisão.
 Adrien Brody, actor americano.

Também há filosofos e gente das artes, mas esses não me aquecem as ideias. E já agora, continuando na wiki, neste dia livrámo-nos de George Frideric Handel, Compositor alemão.

terça-feira, abril 13, 2010

KUNST

Para a Capitu, em desafio a este post no Capitu e a cidade.


O blog, enquanto interveniente do processo expositivo, revelou-se um participante do processo criativo. Explorando aqui as vias da Ars eletronica, e já podendo referir como tradição o uso do bug como elemento randomizador e causador do imprevisto, esta obra ( à qual um elemento exterior ao processo atribuiu o valor de arte e ergo, um valor monetário implícito ) foi fruto de um processo alheio à vontade do autor inicial e terminada pelo blogger, que lhe retirou as proporções que tomava por correctas. Chamei-lhe " 3. ". Vendo prints por 300 euros, em papel cromolux de 150g.

disclaimer: são dois blogs da cidade, sim, mas eu sou mais urbano e cheguei primeiro.

Falando em tatuagens I

Gosto de tatuagens. Antes de haver net para procurar novidades. Nunca fiz uma mas já me informei sobre tudo para o fazer. Já me pediram e desenhei uma, um tramp stamp ( felizmente não foi tatu ).  Já pensei em fazer uma 500 vezes, mas nunca avancei porque sou inconstante: Fazia uma e acordava no dia a seguir a pensar que devia ter feito o outro desenho que tinha pensado. Mas sigo as tendências e as descobertas, pela net. Colecciono links sobre, investigo. Gosto de descobrir e catalogar os nichos e ver o que chamam tatuagem contemporânea. É uma curiosidade mórbida.

Há alguns movimentos estéticos base, que depois ramificam, ao sabor da genialidade ou falta de noção dos tatuados (cliquem nas fotos para zoom).

Tattoo fofo. Coisa de miudas, geralmente vem a par com Crafts e essas coisas fofas de miudas. Já disse que é de miudas?



Tattoo demoniaco-tribal. Pessoal do metal, mais nada. Geralmente começa-se por este tipo de asneiras, como padrões e nós celtas e tal. Os tatuadores pagam as mensalidades do colégio dos miúdos só com o dinheiro ganho a tapar tattoos tribais.


tattoo geek. Tenham juízo. Pensem que quando tiverem mais uns anos, vão fazer figura de ursos desactualizados. Imagino-me, se eu tivesse feito uma tatto geek quando fiz um curso de MS-DOS em 87?
tattoo nos olhos (da cara). Esta é para quem gosta do dune ou é tosco. Não é particularmente bonito, mas é preciso ter tomates do tamanho de melões para fazer isto.
tattoo no olho que sobra. Só para quem tem daddy-issues ou é porn-star. Não vou meter aqui uma foto disso, isto é um blog sério.
 

tattoo visual-gag. Há sempre engraçadinhos, e geralmente são gajos a fazer destas. Piadas a partir do corpo, nomeadamente umbigos, sovacos, rabos, etc.


Amanhã continuo a analíse e prometo que desço de nível e mostro dessas tatuagens que estão a pensare.

( fiz-vos olhar para o teclado a ver se o E fica ao lado R, não foi? )

segunda-feira, abril 12, 2010

Casa de designer, espeto de pau

Pronto, acabou-se. O problema de chegar ao computador e poder escarrapachar o visual que quiser no blog, é que tenho milhões de hipóteses em aberto e nunca fico contente com uma só. É por isto que não tenho uma tatuagem.

Fetiche



Um dia faço colecção destas máquinas.

O pecado mora no Chiado

Andei pela baixa e subi a rua Garret. Ali para o Chiado, estive a ver como Lisboa está a precisar de uma nova conduta de arrefecimento do metro. Lembrei-me de uma cena de um filme conhecido, mas só porque a grelha tem a mesma espessura e espaçamento - o resto é totalmente despropositado.
Ao contrário das grelhas do metro de NY, esta, a única grelha de Lisboa, não é um modelo vintage. É uma grelha moderna, com um fluxo mal-amanhado: não está regulado para rodar-saias-levemente mas para um modo baínha-à-altura-dos-olhos, na vertente furacão. Mais, não tem critério, tanto mostra as vergonhas de uma qualquer jovem loura e libidinosa como de setentonas de cueca-gola-alta em barda.


Se fosse no Lambert, já tinhamos uma grelha nova e proposto regras para o uso da mesma. Para os adeptos de voyeurismo-de-grelhas, o sítio é o assinalado na foto ( clicar para zoom-CSI ).

sábado, abril 10, 2010

Navegador

O Prezado é campeão de transportes públicos, desde 1975. Se houvesse um programa de pontos-por-milha para camionetas, eu não pagava passe até 2056 ou tinha direito a ir de auto-pulman até Rekjavic todos os anos à pala. Tirando isso, sou um profissional da boleia. A minha formação começou como co-piloto oficial de uma ex-namorada que gostava de ajuda e aí desenvolvi capacidades especiais que agora são preciosas, mas por vezes incompreendidas:
Estou atento a semáforos a mais de 300 metros. Vejo quando se pode mudar de faixa, entrar em auto-estradas.Vejo todos os carros, velhinhas, motociclos, autocarros e cães que podem entrar à frente do carro.
Com esta informação, aviso lenta e suavemente o condutor de todos estes possíveis motivos de stress numa voz monocórdica e baixa, para não desconcentrar.
O problema é que a maior parte das pessoas que me dão boleia acham que isto é fruto de não saber conduzir ou falta de confiança neles, quando é quase o mesmo a terem um navegador do Dakar ao lado.
Passar a 10 cm de um maseratti a 120km e dizer baixinho "ias batendo, cuidado.", em vez de "FOOOODA-SE TÁS CEGO ?? iamo-nos matandooo! Não viste o carro lá atrás? já vinha à nossa frente desde Canal Caveira!" é uma coisa que é trabalhada.

Imaginem conduzir com um vosso parente em primeiro grau de ascendência, mas mais calmo. É isso.

sexta-feira, abril 09, 2010

A revolta da Musgueira

Como é sabido, vivo em Lisboa, naquele bairro com nome afrancesado onde todos se deitam às 22:00H em ponto, 5 minutos depois de terem lavado a Bimby. Todos? não! um pequeno grupo de elementos subversivos ainda resiste ao invasor. E a vida não é nada fácil para os habitantes dos outros andares...

Os revoltos juntaram-se numa orgia infame e desataram a comer, beber e rir. Ao som das harpas de Sergio Godinho, encetaram larga discussão sobre os trâmites da realidade: política, amores, sexo ( variantes: com amores, sem amores ), globalização e amizade e tudo o mais que calhou. No fundo, terminar o debate que começou cedo na esplanada favorita do Lambert e que já tinha deixado as gentes nervosas. Às duas da manhã, ainda nisto.
No auge da discussão, depois de mais de um ano de orgias infames com música em horas e volumes impróprios, sem interrupção, BATEM À PORTA.

"Desculpe, é que ouço uma grande discussão..."
"ah, estamos a debater, a vida e outras coisas."
"...eh, agora estou a ver que a música está alta, pode baixar?"

O momento farehneit: A vizinha de cima descobriu que aqui discute-se. "UMA DISCUSSÃO? Um debate??" Esta cambada de bebâdos barulhentos ultrapassou o limites! A tertuliar?? Cães!

Escrevo este post à luz de uma lanterna, escondido debaixo da cama, a qualquer momento pode chegar uma comissão do condomínio. Se parar de escrever, saibam que 



 

quinta-feira, abril 08, 2010

Apanhar na tromba

Sol. Fui até à Baixa apanhar sol na tromba.
Tive a companhia do velhote mais rápido do mundo: Fato-macaco de corrida, cheio de patrocínios, boné de corredor e óculos escuros. Infelizmente as reformas neste país não dão para mais e a mais velha promessa da fórmula 1 só tem licença para usar Mercedes amarelos a bio-diesel, sentado ao meu lado.

terça-feira, abril 06, 2010

Gala de entrega Taça das Taças 2010

É com muita honra que nesta primeira edição da Taça das Taças, ela é atribuída ao seguinte blog:

Quadripolaridades2
por Pólo Norte

Por dizer muitas coisas, ter o por-larga-vantagem-se-o-posso-desinteressadamente-dizer melhor header da blogosfera portuguesa, e porque, razão inultrapassável e fulcral, o perdido pela cidade foi completamente subornado em visitas inesperadas ( só esta semana já são para cima de 5 ) vindo desse lugar maravilhoso que é mantido pela polo norte, bipolar assumida, 29 anos,  companhia de sushis como psicóloga da banha da cobra e famosa fascista.
Podemos ver na imagem a magnitude da Taça das Taças comparada com outro prémio on-line quasi-famoso.

segunda-feira, abril 05, 2010

Cerimónia

A cerimónia já começou.


É Já HOJE

A entrega da Taça das Taças! A cerimónia irá realizar-se aqui mesmo, preparem o vosso browser mais vistoso, limpem o rato, é a Taça das Taças 2010.  Às 10:31H, CET.

> Eu já meti uma fatiota nova e tudo. 

domingo, abril 04, 2010

Rock ON

Cabelos de meio metro . Deusas . Labregos . Pantera . Ace of spades . Valquírias . Headbanging . Ministry . Botas com pregos. Música inaudivel .
Libertação e uma dor no pescoço.

PIDE

Se numa manhã de domingo eu tenho 10 visitas, quer dizer que há gente a visitar-me o estaminé ao sábado à noite. Arranjem uma vida, ok?

A emissão prossegue dentro de momentos.

quinta-feira, abril 01, 2010

Há 2 posts atrás

Fazia eu uma piada a uma fogueira de vaidades que ardia na blogosfera, parecia que estava no gozo, mas há mesmo uma vaidade mal disfarçada e por domar nesta meia dúzia de blogs que toda a gente segue. Explico: O Perdido pela cidade é o melhor blog que eu conheço, mas não penso em ser convidado para escrever para um jornal. Não acho que seja um novo Saramago, Paul Auster ou Lobo Antunes ( isso é que era, com aquelas crónicas geniais sobre o quotidiano ) lá por ter mais de 3 leitores - São pessoas curiosas, não são a academia de letras - a encher-me o frágil ego. Blogs há muitos e o sitemeter é uma merda a contabilizar visitas. Não estou a dizer para serem humildes, mas não se levem a sério, pelo menos. Isto são só blogs.

Posso mostrar toda a minha insegurança e ressabiamento justificando as minhas diminutas visitas com o facto de que o meu blog tem um script em Ruby On Rails que faz com que os meus posts só sejam visiveis aos olhos de pessoas inteligentes. E não tenho mais comentários porque vocês são timidos.