Andei pela baixa e subi a rua Garret. Ali para o Chiado, estive a ver como Lisboa está a precisar de uma nova conduta de arrefecimento do metro. Lembrei-me de uma cena de um filme conhecido, mas só porque a grelha tem a mesma espessura e espaçamento - o resto é totalmente despropositado.
Ao contrário das grelhas do metro de NY, esta, a única grelha de Lisboa, não é um modelo vintage. É uma grelha moderna, com um fluxo mal-amanhado: não está regulado para rodar-saias-levemente mas para um modo baínha-à-altura-dos-olhos, na vertente furacão. Mais, não tem critério, tanto mostra as vergonhas de uma qualquer jovem loura e libidinosa como de setentonas de cueca-gola-alta em barda.
Se fosse no Lambert, já tinhamos uma grelha nova e proposto regras para o uso da mesma. Para os adeptos de voyeurismo-de-grelhas, o sítio é o assinalado na foto ( clicar para zoom-CSI ).
4 comentários:
Enquanto não fizerem um concurso de beldades a passar nesse local do Camões, a coisa continuará a parecer mais acidente que benesse.
Anarcas ventilados não são tão glamourosos.
Há anarcas e anarcas, atenção. Mas para nivelar,a solução passa por ter horários: só a partir das 22:00 de sexta e sábado é que a grelha funcionaria a 100%.
Ou isso, ou só disparar em contacto com saltos altos.
Lembro-me de ser loura, libidinosa, ter um modelo de vestido igual mas em vermelho e de ficar com ele a esvoaçar à noite, numa serra, sozinha, com o carro avariado, sem rede no telemóvel, sem luz, sem metro, sem condutas,... ai! não foi lá muito giro, não.
Tenho de ir experimentar isso...
Enviar um comentário