domingo, maio 08, 2011
Registe-se
Neste momento, a minha mesa de trabalho é um planisfério. Espalhada, a miríade de objectos, factos, desenhos ideias, fios soltos os dos headphones que a compõem, a minha mesa tem o Herman Ass que há pouco não matou uma melga alemães manhosos nem para matar melgas servem, alguém os devia ter ensinado a matar, as contas do supermercado, pilhas velhas que não deito fora, tudo isto e mais um carreiro de formigas. Vejo-me como um Zeca Afonso, a formiga no carreiro vinha em sentido contrário é esta aqui ó que caralho a bater nas outras com os cornos ou antenas ou o que é, e não muda teimosa, deve ter sido para uma destas que o gajo escreveu aquilo, deve ter deixado a água suja do imperialismo a mofar na mesa como eu, não limpa ah pois, tás de volta da guitarra é só perlim perlim trabalhar faz calos e cagas na repartição pois pois. Não o tentei eliminar, respeito a ideia das formigas de criarem aqui um carreiro. A mim cada vez que tento criar alguma coisa vem sempre um filho da puta acima de mim e fode-me tudo. Não quero ser esse gajo para as formigas.
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