Já vamos em Maio e se o fim do mundo já foi, não dei por ele. Em 2011 não se falou doutra coisa. Tanta coisa falam e escrevem e ditam, tudo para iludir a enorme sombra da fatalidade que paira sobre todos mas não adianta. Não há fait-divers que me distraia; começaram aos poucos, hoje é o que se vê, os mercados a cair, a crise, a gasolina, os juros, o iva, superlativos, tudo, e eu ? Desde Janeiro que não durmo a pensar nisto.
Vou novamente tentar adormecer. Durmam bem, se conseguirem.
2 comentários:
Cá em casa é o fim do mundo basicamente todos os dias, com as toalhas do ginásio pelo chão, a louça de anteontem na banca e sete pares de sapatos desalinhados pelo corredor tipo as migalhinhas de Hänsel e Gretel. Mas dizem os maias que o maior pandemónio vai ser só a 21 de dezembro, soube hoje, portanto também já não vale a pena arrumar.
Só no fim do ano?
Tanta merda, podiam dizer logo que era em 2013.
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