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Antes do tempo |
Depois de encontrar a palavra segundo Sr. José Vieira da Silva, segui-o à distância para saber mais. De comentário em comentário percebi-o: Informado, percebeu a subreptícia propaganda à literatura de cordel com ligações directas à
potência mundial que organiza em Portugal (e em todo o mundo) sequestro
de pessoas e tráfico de crianças. Mais: descobriu que a promoção da literatura de cordel não está fundada em motivos
comerciáveis, fundados ou infundados, o que indicia uma acção obscura
para fins obscuros. Sabe-o porque foi sequestrado há uns anos a mando do grupo
Jerónimo Martins. Denunciou-o ao El País mas não teve a divulgação esperada. Depois de perceber que os trabalhadores do Pão de Açucar que
tomam conta das máquinas de pagamento self-service (ou lá como se
chamam) o queriam enlouquecer anulando a sua compra cada vez que ele
passa o produto na máquina - os mentecaptos, a cada vez que reclama, emendam o erro sem ele ver, miraculosamente terá dito - à saida, como qualquer outra pessoa. Farto disto, resolveu denunciar esta Verdade. Sem problemas e com a certeza de quem tem a justiça e deus do seu lado, envia
faxes, afixa queixas em paragens de autocarro, envia cartas, envia faxes a quem de direito, escreve em todos os livros de reclamações em que mete a mão. O tribunal constitucional, decerto receoso das implicações de ser público tão magistral conluio, teima em ignorá-lo mas não é isso que o cansa. Denuncia o mal de cartaz em punho por ali pelo Saldanha, mostrando que é na rua que se operam as revoluções e as mudanças. Se o PR, o PM,
o Tribunal Constitucional ou os partidos políticos não o ouvem até agora, não será por falta de esforço mas também não será por falta de razão.
4 comentários:
Ontem vi-o na Feira do Livro. Pensei tirar-lhe uma fotografia para te mandar mas não consegui.
Afinal não era preciso! :)
:D
O que esta cidade me consola de tão rico recheio. Quase dá vontade de me mudar. Quase. ;p
(Yey: risco pedido!)
Lia,
Se não tivesses dito isso, tudo ok, assim... Tás a dever.
Ninguém,
Os riscos pedidos hão-de voltar...
Bem... ok. Assim como assim ando pela cidade de máquina na mão, em trabalho, pode ser que me cruze com ele outra vez... ai a minha vida....
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