terça-feira, outubro 05, 2010

Viva a República viva

Lá foi o Prezado ver um concerto único. Teve a Orquestra da GNR a provar que o dinheiro que o Vlad-o-impalador nos chupa vai para algum lado, umas bandas que não se lembraram de fazer duas coisas - ensaiar e fazer soundchecks - geralmente importantes, uns convidados porreiros, que gostei: a Lenita Gentil, a mostrar que ainda tem voz, o Vitorino, fora de tempo mas sempre smooth, e o .... B chachada, que veio provar que é mesmo uma chachada, felizmente nem lhe meteram som na viola, e a voz pouco se ouviu - mas deu para entender que canta como o dom duarte: (famoso monárquico) como quem tem asma. - , entrou 3 minutos e saiu. Assim consigo ver concertos deste gajo, madame. Depois, a fechar a noite, uma banda brasileira, que pelos visto, ensaiou, fez soundcheck e rebentou a escala em virtude dessas duas habilidades.
Um concerto onde o único português que esteve à altura é candidato à presidência, felizmente.



Isto até começou com piada e suave. Eu gostei.


Mas quando entraram estes, toda a memória do que ouvi antes, passou para a minha zona do cérebro dedicada às memórias de curto prazo, onde guardo os números de telefone de primos em 4º grau, ou o número de telefone da igreja maná de Carcavelos.



O que vale é que depois fui ali à praça do chile encher-me de bolos e pão com chouriço. Nada se perde, tudo se transforma.

3 comentários:

senhorita valdez disse...

Viva a república sim senhor. Também gostei do real combo lisbonense. Reparaste no incidente na parte do fachada, em que um tipo bojudo, apetrechado com uma tshirt demasiado curta e demasiado justa saltou para cima do palco e se pavoneou por uns momentos (juro que até me passou pela cabeça que pudesses ser tu, inspirado pelo ódio ao tipo). Os brasileiros tiveram a sua piada, mas a dada altura já não sabia se estava na alameda ou na costa da caparica.*

Prezado disse...

Eu? claro que não. Nunca usaria uma tshirt justa às riscas. Só lisa.

Nem reparei que esse episódio tinha sido na altura do chachada.

A alusão à Caparica também me passou, se bem que como estavamos a ouvir samba vintage, nem os brasileiros gostavam. Eu gosto daquele tropicalismo à irmãos catita.

Anónimo disse...

Vê lá se convidaste para o pão com chouriço!