Publicado pela Fundação PPC, um estudo revela que 80% dos caixas do Dia e 56.3% dos caixas do Pingo Doce têm falhas de memória profundas, levando-os inclusivé a tatuar o nome dos filhos e conjuge nos braços, como lembrete. Casos extremos combinam esta falta de memória com hipermetropia, com nomes tatuados em cursiva ou góticas em maiúsculas ocupando um antebraço inteiro.
Várias entrevistas foram realizadas e todas revelavam uma dificuldade extrema em lembrar ascendentes ou descendentes directos, mesmo aqueles com quem havia partilha de habitação.
Este estudo desafia dogmas da neurologia moderna, como a crença que a exposição a nomes como "Fábio Ruben", "Simão" ou "Micaela" faria destes memórias indeléveis. A direcção da Jerónimo Martins revela que numa primeira fase só tinham registado iniciais em cursivo, algumas estrelas ou notas musicais a subir o pescoço em direcção às orelhas mas que estes casos eram pontuais. Hoje, depois de alguns anos sem fiscalização, já há quem recorra a tatuagens de retratos dos filhos, da mulher ou até da mãe, em estágios mais avançados.
5 comentários:
Esse estudo está comprovadíssimo. Tu não sabes o que eu passo com os caixas de supermercado. Eu a querer despachar-me e eles a quererem-me mostrar as tatuagens todas dos filhos todos. Inclusive em sítios estranhos...
Que nível.
No Pingo Doce, esse estado de fraca memória pode ser também justificado pelo repeat constante das músicas foleiras que arranjam para as campanhas, no sistema de som da loja.
E é por isso mesmo que eles vão trabalhar para o supermercado. Está comprovadíssimo também que o som repetitivo - como o bip que ecoa ao passar um produto pelo sensor de código de barras - é a melhor terapia para a memória. Bem como se recomenda a este tipo de pacientes a utilização de um tom de voz monocórdico e robótico (recordai o famoso "Joana à caixa centra, Joana à caixa central").
O alemão é lixado!
Mesmo com as fotografias tatuadas ainda continuam a andar com outras tantas na carteira e no FB!
Enviar um comentário