quarta-feira, julho 21, 2010

Daqui da janela

Daqui da janela, vejo o bairro perfeito. Nada a apontar, nada para ver. Os topos dos prédios de piscina ao léu, as ruas sem nada para mostrar, os prédios de janelas fechadas e pessoas nada. Fico de janela aberta de par em par luz acesa para me verem a acabar a garrafa de branco, virado para o sul. Os portobello já acabaram há uma hora, daqui a pouco começo a ir às bolachas ou às batatas fritas. No Lambert, a noite fecha cedo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Meu caro, devia tratar-se bem a dois. A isso chama-se egoísmo.